O ex-secretário de Saúde de Penedo e pré-candidato a deputado estadual Guilherme Lopes participou do Na Mira da Notícia desta terça-feira (12). Durante o bate-papo com o jornalista Ângelo Farias, o convidado falou sobre as principais pautas que defende e comentou sobre o cenário da política alagoana.

Engenheiro civil e defensor da causa animal, Guilherme Lopes inicia a entrevista pontuando que, apesar de grande parte da população estar desacreditada da política, ele ainda acredita na política bem feita. "Estamos em um momento em que precisamos progredir para voltar a fazer uma boa política e, consequentemente, fazer a população acreditar na política novamente. A política está em todos os lugares e faz parte do dia a dia de qualquer ser humano".

Penedense, o pré-candidato a deputado estadual diz com orgulho que Penedo é uma cidade que todo e qualquer alagoano precisa visitar: "conhecer a sua história".

Lopes passou cerca de 10 anos de sua vida em Brasília. Lá, ele trabalhou no Senado Federal por quase oito anos e vivenciou a experiência do parlamento de perto, chegando até mesmo a trabalhar com a atual pré-candidata à Presidência da República, Simone Tebet. "Nesse tempo eu pude entender bem a importância de leis bem redigidas porque elas impactam diretamente na vida da população", pontuou.

Ao retornar à Alagoas, Guilherme foi secretário de Saúde de Penedo durante a pandemia da Covid-19: "fui testado". "Penedo foi uma das cidades que menos teve morte por covid, além de inaugurar uma UTI e ter sido a cidade que vacinou mais rápido a população no Estado de Alagoas e ficou entre as mais rápidas do Brasil", afirmou.

Guilherme Lopes é filho de Ronaldo Lopes, o atual prefeito do município. Por conta disso, ele explica que existia um estigma ao seu redor por conta disso, mas que, "com muito trabalho e dedicação, hoje é uma pessoa apaixonada por saúde". O ex-secretário diz que, hoje, não quer mais saber de engenharia civil: "hoje quero saber de saúde, a saúde pública".

Ao ficar à frente da pasta em Penedo, Guilherme entendeu ainda mais a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em Alagoas, onde 90% da população não possui plano de saúde e depende dos serviços gratuitos.