A Polícia Civil de Alagoas fez uma coletiva de imprensa neste sábado (13) para detalhar a recuperação dos bens furtados do apartamento do influenciador Carlinhos Maia. O crime ocorreu em um prédio de luxo, no bairro da Cruz das Almas, em Maceió, em maio.

Um dos presos, que seria líder da organização criminosa especializada neste tipo de furto, detalhou e confessou o crime, além de indicar onde estavam escondidos o relógio e as joias. Os objetos, estimados em mais de R$ 2,5 milhões, foram enterrados em um local não informado pela polícia, na cidade Campina Grande (PB),

Segundo a investigação, além do líder da organização, outras duas pessoas participaram do crime em loco, uma pessoa que estava dirigindo o carro da fuga e outra que entrou no prédio junto com o líder. Outras pessoas podem estar envolvidas no furto, mas de outras formas e não chegaram a viajar para Maceió.

Ainda segundo o delegado-geral Gustavo Xavier, o líder da organização criminosa informou que o crime foi planejado com um mês de antecedência. Conhecidos e familiares de Carlinhos Maia e seu esposo, Lucas Guimarães, não têm ligação com a quadrilha e o furto.

“Quando ele veio de Aracaju, percebeu que a estrutura do prédio e do hotel, que fica ao lado, eram favoráveis ao crime. Ele não sabia onde estavam os objetos antes de entrar no apartamento”, informou.

Após a repercussão do crime, o líder da organização criminosa resolveu esperar que a mídia e a população esquecessem do fato para tentar vender os objetos, no entanto, foi capturado antes.