Esposa de PM acusado de assassinar italiano tem prisão convertida para domiciliar
Karla Kassiana estava presa em regime fechado há mais de trinta dias e é suspeita de incitar o assassinato
A Justiça de Alagoas converteu para domiciliar a prisão da esposa do policial militar da reserva acusado de mata o empresário italiano Fabio Campagnola. A decisão é da Juíza Fabíola Melo Feijão, da 1ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro, divulgada nesta terça-feira (07).
Karla Kassiana Vanderley Warumby Cavalcanti estava presa em regime fechado há mais de trinta dias e é suspeita de envolvimento na morte do empresário, sendo acusada de incitar o marido, José Pereira da Costa, a cometer o crime, que aconteceu no último dia 3 de janeiro na Praia do Francês, em Marechal Deodoro.
No pedido, a defesa de Karla alegou que ela não tinha antecedentes criminais e não apresentava risco à investigação. "Ela tem endereço fixo e não vai atrapalhar o andamento das investigações. Não há motivos da justiça alagoana em manter a prisão dela", detalhou o advogado Napoleão Lima.
Por outro lado, o PM continua preso, uma vez que a Justiça decidiu manter a prisão do autor do assassinato. O subtenente se apresentou à Polícia Militar dois dias após do crime, acompanhado do advogado de defesa.
Ele foi ouvido pela delegada responsável pelo inquérito, Liana Franca, e depois encaminhado para uma cela no presídio para militares. A acusação é de homicídio qualificado.
O caso
Fabio Campagnola foi morto a tiros no dia 3 de janeiro após uma discussão entre ele e o PM sobre a instalação de um carrinho de churros, na porta da sorveteria do italiano.