Segurança

"Alagoas não é o Estado mais violento do país e Maceió não é a capital mais violenta do país" diz Secretário de Segurança Pública

Flávio Saraiva foi entrevistado no programa Na Mira da Notícia, na 96FM

Por 7Segundos 01/03/2023 20h08
'Alagoas não é o Estado mais violento do país e Maceió não é a capital mais violenta do país' diz Secretário de Segurança Pública
Secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva - Foto: Reprodução vídeo

Nesta quarta-feira (01) o Secretário de Segurança Pública do Estado de Alagoas, Flávio Saraiva, foi entrevistado no programa Na Mira da Notícia, na 96FM, para falar sobre a redução de homicídios no Estado. Recentemente, Maceió caiu 35 posições no ranking que lista cidades mais violentas do mundo. 

De acordo com o secretário, a redução no número de homicídios foi significativa nos últimos tempos: "A segurança depende muito da decisão do governador, da decisão política do governador. O governador Renan Filho entendeu que a segurança deveria mudar". O estado e capital de Alagoas eram os mais violentos do Brasil. "Em 2012, nós tínhamos 2215 homicídios por anos e isso são coisas inimagináveis. Em 2022, foi 1181, significando uma média de 3.24 homicídios por dia".

No Carnaval de 2023 foram relatados 14 homicídios, menor número desde 2011 que foram registrados 53.

Ao ser questionado sobre as críticas vindas dos deputados Leonam e Fábio Costa, Flávio Saraiva diz: "É muito fácil o deputado Leonam, basta ele ir no NEAC (Núcleo de Estatística e Análise Criminal), e até eu já passei pra ele esses dados, e nosso núcleo é muito acreditado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e está no primeiro lugar de credibilidade. Esses números são transparentes e disponíveis para todos e foram encaminhados para o Delegado por requisição dele e ele sabe que Alagoas não é o Estado mais violento do país e Maceió não é a capital mais violenta do país".

Para concluir, Flávio Saraiva diz que "Toda instituição sofre quando um componente seu se desvia e comete um ato não digno com sua profissão. Nenhuma instituição policial ensina que se faça coisa errada. Quando se fala disso é 1%, 2% do efetivo e não podemos generalizar que a polícia é violenta, que a polícia pratica ilegalidades. Se pratica tem a justiça para reparar todos esses hábitos".