Rodrigo Cunha quer mecanismos para proteger população carente e endividada contra cortes de energia e água
O requerimento de Rodrigo Cunha já está em tramitação no Ministério da Justiça e, ainda segundo o senador, a meta não é estimular o calote ou aliviar a situação de mal pagadores
O senador Rodrigo Cunha (União) quer que o governo federal crie mecanismos para combater o endividamento das famílias, especialmente em suas despesas básicas e essenciais como o pagamento de contas de água e a de energia elétrica. Por meio de requerimento diretamente protocolado no Ministério da Justiça (MJ), Cunha quer que o governo do presidente Lula lance meios para defender os cidadãos mais humildes e que enfrentam problemas financeiros, garantindo que estes não sejam alvo do corte indiscriminado do fornecimento de água e de energia.
“Hoje, as empresas privatizadas de fornecimento de água e energia, como a Equatorial e a BRK, não têm ‘pena’ de ninguém. Se o cidadão na paga a conta, o fornecimento é cortado e ponto final. Mas ninguém vive sem água e sem energia, as tarifas são cada vez mais altas e muita gente não paga porque não pode, e não porque não quer. Principalmente quem ganha pouco. O que estou cobrando é que o governo atue no sentido de garantir que a população endividada, principalmente a mais carente, não fique sem energia elétrica e sem água em casa, que é o básico para sobreviver”, disse Cunha nesta quarta-feira (5).
“Minha reivindicação é para que o Ministério da Justiça crie de imediato um grupo de trabalho para tratar do assunto. Se é necessário mudar a lei para proteger os mais pobres, vamos propor esta mudança no Senado. O que não podemos é seguir vendo esta cena cruel todos os dias. O pai e a mãe de família, sem emprego, sem renda, lutando para colocar comida na mesa e passando a humilhação – e a privação – de ver um funcionário da empresa de água e de energia na sua porta cortando estes itens essenciais, sem uma forma extra e adicional de se fazer uma negociação e de proteger quem é carente”, completou o senador.
O requerimento de Rodrigo Cunha já está em tramitação no Ministério da Justiça e, ainda segundo o senador, a meta não é estimular o calote ou aliviar a situação de mal pagadores. “Repito: é necessário termos meios para proteger o cidadão de baixa renda, que fica sem energia e água porque ou compra comida, ou paga estas contas cada vez mais elevadas. E governo federal precisa atuar nesta defesa. As empresas que presta estes serviços têm lucros astronômicos e o povo pobre necessita de apoio nesta luta pela subsistência diária”, concluiu.
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