Ideia de Lula em estatizar Braskem pode esfriar cobranças de Renan e gerar desesperança às vítimas da mineradora
_Informações dão conta de que o presidente da República pretende vender parte da petroquímica ao governo federal
Da redação 7 Segundos
A notícia da possibilidade de estatização da Braskem idealizada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pode esfriar as investidas do senador Renan Calheiros contra a petroquímica para buscar extrair indenizações justas às vítimas da mineradora, a exemplo dos moradores dos flexais de Baixo e de Cima, bem como ao Estado também, conforme vem cobrando publicamente.
De acordo com as notícias veiculadas, a medida proposta de Lula, a petroquímica, que possui como sócios a Petrobras (36%) e a Novonor (38%), faria a venda dos ativos para a Unipar. Com a negociação, a Petrobras permaneceria com a parte que tem nos ativos da Braskem (36%) e manteria a participação acionária. Assim, a estatal controlaria novamente os negócios no setor petroquímico da Braskem.
Noticia-se ainda que a iniciativa de fazer o desmembramento da Braskem visa evitar que a aquisição da petroquímica pela Unipar seja questionada no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Neste caso, a estatização deve ir de encontro a ideia de Renan Calheiros que tenta evitar a venda da Braskem para a Unipar, antes mesmo que as vítimas da petroquímica sejam indenizadas de forma consideravelmente justa, bem como o Estado receba também os valores devidos pelos danos causados. E assim também vai por água abaixo a esperança dos moradores dos flexais que veem no senador um tipo de salvador.