Cultura

CMEI Mestra Virgínia realiza oficina de Maracatu para a comunidade escolar

Objetivo da ação foi fomentar a importância da ligação entre educação e cultura

Por 7Segundos com Secom Maceió 03/07/2023 14h02
CMEI Mestra Virgínia realiza oficina de Maracatu para a comunidade escolar
Comunidade escolar do Rio Novo participa de oficina de Maracatu - Foto: cortesia

Começando o mês de julho com muita cultura e inclusão, a comunidade escolar do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Mestra Virgínia, localizado no bairro Rio Novo, realizou uma oficina de Maracatu com a participação de crianças e jovens da localidade.

A ação aconteceu no sábado (1º) junto com o grupo alagoano Maracat@dos, que vem promovendo apresentações e oficinas ao ar livre, em praças, dentro de associações ou em locais históricos e culturais de Maceió, tendo como público-alvo as comunidades periféricas da cidade.

Segundo o diretor do CMEI, Akauê Basili, esta foi a primeira de duas oficinas. Participaram da atividade pessoas entre nove e 18 anos, que puderam conhecer a história do grupo, a identidade cultural do gênero musical, pegar e tocar os instrumentos, como o xequerê, alfaia, agogô e a caixa. A segunda ação acontecerá no próximo sábado (8).

"O objetivo do CMEI foi tentar aproximar cada vez mais a educação da cultura. Acredito que esta primeira ação vai abrir portas para mais ações e projetos que sejam permanentes na comunidade do Rio Novo", explicou Akauê.

Na ocasião, houve uma roda de conversa com os mais de dez participantes da oficina e uma apresentação de um grupo de capoeira da região, o Abadá. Estavam presentes a diretoria da associação dos moradores do bairro, o coordenador do movimento de capoeira do Rio Novo, José Manoel Chagas, conhecido como Gigante, e demais lideranças.

"A oficina não tem a finalidade de formar batuqueiros ou músicos, mas sim, formar consciência acerca da sua própria cultura, da sua identidade, da importância de ser alagoano e brasileiro, e também de fortalecer a educação através da cultura. Só assim serão formados seres críticos, seres conscientes, emancipados, e a relevância é maximizada quando se tem um público-alvo pessoas carentes, da periferia", concluiu o diretor.