O Ministério do Trabalho e Economia registrou 49 casos de fiscalizações de trabalho escravo em Alagoas, até o momento, em 2023. Os dados são divulgados periodicamente pelo Portal da Inspeção do Trabalho, com a última atualização feita no dia 14 de junho. Nos últimos 28 anos, 895 casos deste tipo foram identificados.

De acordo com os dados dispostos na plataforma, a maior parte destes casos acontece em zona rural, com 44 ocorrências identificadas no ano passado, nesta região, em contrapartida a somente 5 casos encontrados na zona urbana.

De forma geral, essa é uma tendência possível de ser observada ao longo das quase três décadas. Dos quase 895 casos registrados em Alagoas, 789 foram observados em áreas de zona rural. Já em regiões urbanas, o número de ocorrências neste mesmo período de tempo foi de 106 casos semelhantes.

Os municípios com o maior acúmulo de casos de trabalho escravo registrados pelo Portal da Inspeção do Trabalho nos últimos 28 anos foram: Rio Largo (185), Feira Grande (165), União dos Palmares (83) e São Miguel dos Campos (61).

MPT/AL

A base de dados utilizada pelo Ministério Público do Trabalho de Alagoas (MPT/AL) difere da usada pelo Ministério do Trabalho e Economia. Considerando as informações deste órgão, 846 trabalhadores foram resgatados de situação de trabalho análogo à escravidão em Alagoas, nos últimos 28 anos.

Conforme a assessoria de comunicação do MPT/AL, um novo levantamento sobre o assunto deve ser divulgado oficialmente em janeiro de 2024. Para conferir a base de dados utilizada pelo Portal da Inspeção do Trabalho, clique aqui.