Tia de criança que teve ovo quente enfiado no ânus pela mãe quer a guarda do menino
A acusada ainda tem outra criança de sete anos sob a guarda, que gera preocupação no Conselho Tutelar
A tia da criança que teve ovo quente enfiado no ânus pela mãe deve ingressar com uma ação pela guarda do menino de nove anos. A informação foi divulgada pela conselheira titular da 1ª Região, Gilvanete Davino, durante entrevista à TV Ponta Verde, nesta sexta-feira (28).
“Ela mora em Maragogi. Ontem entramos em contato com ela e encaminhamos os dados do caso para o Conselho Tutelar do local, para que a vítima tenha assistência psicológica. Também enviamos um relatório ao Ministério Público e estamos aguardando a decisão do promotor em relação à mãe, que foi liberada pela polícia”, contou Davino.
A mulher ainda tem outra criança de sete anos sob a guarda, que gera preocupação no Conselho. “Ela incorreu em castigos cruéis, foi muito imatura. A mãe tem o dever de cuidar e proteger. Nesse caso, poderia ter procurado ajuda psicológica para a criança, e até mesmo para ela”.
Segundo Gilvanete, a vítima estava aparentemente tranquila, mas muito traumatizada e constrangida, com sinais evidentes de um trauma severo, que precisará ser tratado.
O caso
Uma mãe evangélica foi acusada de enfiar um ovo quente no ânus do filho de nove anos, após a criança dizer que quer ser gay. O caso aconteceu no bairro do Jaraguá, em Maceió nessa quinta (27). A vítima relatou a situação aos professores da escola em que estuda, que acionaram o Conselho Tutelar.
Segundo explicou a conselheira, a motivação teria sido o fato de o menino ter falado que seria homossexual e a mulher, por ser evangélica, não aceitou a situação. A mãe não seria agressiva, mas mesmo assim tomou tal atitude.
A Polícia Militar de Alagoas conduziu a mulher à Central de Flagrantes, onde foi feito o boletim de ocorrência. De acordo com o relato da criança, a mãe também teria colocado um pano na boca dela. Ela foi liberada da delegacia ao final do dia. O menino também foi ouvido, depois levado à Rede de Atenção as Violências (RAV), onde passou por exames.
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