Veja como ficou a composição da CPI da Braskem no Senado
A CPI foi criada a pedido de moradores de Maceió que foram afetados pelos danos causados pela Braskem
O Senado Federal divulgou nesta sexta-feira (27) a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os danos ambientais causados em Maceió pela empresa petroquímica Braskem.
O requerimento que pedia a criação da CPI foi apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) na última terça-feira (24). A comissão contará com 11 membros titulares e sete suplentes e um prazo inicial de 120 dias — que pode ser prorrogado — para conduzir os seus trabalhos.
Para a titularidade, quatro vagas pertencem ao Bloco Democracia, que é composto por senadores dos partidos MDB, UNIÃO, PODEMOS, PDT e PSDB. Outras quatro são do Bloco da Resistência Democrática (PSD, PT, PSB e REDE). O Bloco Vanguarda, formado pelo PL e NOVO terá duas vagas e o Bloco Aliança, com PP e REPUBLICANOS, com uma vaga.
As sete vagas da suplência ficarão distribuídas da seguinte forma: Bloco Democracia com três senadores, Bloco da Resistência Democrática com duas vagas e os demais Blocos, Vanguarda e Aliança, com uma vaga cada.
A CPI foi criada a pedido de moradores de Maceió que foram afetados pelos danos causados pela Braskem. A empresa foi condenada pela Justiça a indenizar o estado de Alagoas por R$ 9,6 bilhões.
A expectativa é de que a CPI investigue a responsabilidade da Braskem pelos danos, bem como a atuação dos órgãos públicos envolvidos no caso.
A Braskem emitiu um comunicado nesta sexta-feira (27) afirmando que colaborará com as investigações da CPI.