Alagoas

Entrega de fábricas em presídio gera trabalho, renda e remição de pena

Foram ofertadas inicialmente 37 vagas, sendo 25 no corte e costura e 12 na serigrafia

Por 7Segundos com Assessoria 16/11/2023 14h02
Entrega de fábricas em presídio gera trabalho, renda e remição de pena
Solenidade no sistema prisional marcou a abertura de vagas de trabalho destinadas aos reeducandos - Foto: Jorge Santos / Ascom Seris

Como parte da política de ressocialização direcionada aos custodiados que cumprem pena no sistema prisional alagoano, foram entregues nesta quinta-feira (16), fábricas no Presídio de Segurança Máxima de Maceió (PSMM). A iniciativa beneficia com trabalho, renda e remição de pena reeducandos do regime fechado.

A abertura de vagas de trabalho destinadas aos reeducandos é prioridade para o Governo de Alagoas e a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

Inicialmente foram ofertadas 37 vagas, sendo 25 no corte e costura e 12 na serigrafia, com a possibilidade de abertura de novas fábricas.

Pelo menos 20% dos reeducandos do PSMM – ou seja, 170 do total de 850 – estão trabalhando na unidade prisional.

“O foco do governo Paulo Dantas é fazer a ressocialização das pessoas privadas de liberdade. E isso passa pela oportunidade que o Estado tem que ofertar para essa população. Reinserir na sociedade as pessoas que hoje estão privadas de liberdade, com educação e renda, é contribuir fortemente para a segurança pública”, destaca o secretário Diogo Teixeira.

Estatística


Estatística da Seris divulgada no último mês de setembro mostrou a evolução do número de reeducandos que trabalham em Alagoas. Em janeiro deste ano eram 1.159, subindo para 1.848 em agosto, um crescimento de 59%.

Os dados referem-se aos presos do regime fechado, aberto e semiaberto. A informação é da Gerência de Trabalho, Renda e Assistência Social da Seris (GTRAS).