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Homem pede ajuda ao Ronda após usar Bolsa Família para comprar drogas

Ele fugiu de uma instituição de acolhimento em Marechal Deodoro no domingo

Por 7Segundos, com Ascom 06/12/2023 09h09
Homem pede ajuda ao Ronda após usar Bolsa Família para comprar drogas
A assistente social do RB também afirmou que ele demonstrou arrependimento por ter fugido - Foto: Ascom

Um homem de 34 anos e usuário de crack recorreu ao Ronda no Bairro, na Praça da Faculdade, nesta terça-feira (5), em busca de ajuda para tentar se livrar do vício. Ele fez contato inicialmente com o subtenente Flanaldo, comandante da área Centro. Em seguida, o oficial acionou a Equipe de Articulação e Mobilização Social.

"Segundo o homem, ele é solteiro e com vínculos familiares ruins. Relatou que estava em uma comunidade acolhedora em Marechal Deodoro e saiu de lá, domingo passado, com uma amiga e o companheiro dela. Também nos disse que vieram a pé até Maceió. Chegando aqui, recebeu seu Bolsa Família e usou todo o dinheiro com drogas. Admitiu que não conseguiu se controlar, que, quanto mais usa o crack, mais tem vontade de usar", destacou a chefe da Equipe Social, Vanessa Castro.

A assistente social do RB também afirmou que ele demonstrou arrependimento por ter fugido da comunidade terapêutica de Marcechal Deodoro e quis voltar para o tratamento porque, afirma, não quer mais seguir na mesma vida que tem levado.

"De acordo com o homem, tem o Ensino Fundamental incompleto e não tem profissão. Relatou que já foi internado diversas vezes. Conversamos com ele e socializamos informações a respeito da importância dele levar o tratamento a sério para ter uma efetiva mudança de vida, tendo em vista que, como ele mesmo afirmou, é viciado há anos e cometeu um crime devido ao vício quando era adolescente, cumpriu pena no sistema socioeducativo e não quer mais continuar na vida do vício. Por isso, decidiu retornar a uma comunidade acolhedora", informou ainda Vanessa.

Após a escuta qualificada e entrevista, a Equipe Social o encaminhou para a Rede Acolhe, que assim como o Ronda é uma superintendência da Seprev e, de lá, ele foi para uma das comunidades acolhedoras.