Professor da Ufal fala sobre impacto da mina 18 na qualidade da água na Lagoa Mundaú
A mensagem central é que, até o momento, as análises não indicam mudanças significativas na qualidade
Em entrevista à Rede Antena 7, na manhã desta terça-feira (19), o Professor Emerson Soares, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas, para explicar sobre os relatórios do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da UFAL sobre a qualidade da água da Lagoa Mundaú.
Ao abordar os relatórios, o professor Soares destacou um comprometimento da água da lagoa após o afundamento da mina 18. Após análises laboratoriais detalhadas, conclui que não houve divergências significativas nos mais de 100 parâmetros avaliados. Os dados foram revisados por três laboratórios da UFAL, garantindo confiabilidade estatística.
Quanto à atividade pesqueira, o professor destacou os desafios enfrentados pela Laguna Mundaú, afetada por poluentes de diversas fontes. A pesca na região está atualmente impedida por precaução ambiental, e a perspectiva de retomada dependerá de futuras análises e ações.
A mensagem central é que, até o momento, as análises não indicam mudanças significativas na qualidade da água relacionadas à mina 18. No entanto, a complexidade ambiental da região e a necessidade de medidas contínuas demandam atenção e ações coordenadas para preservar o ecossistema da Laguna Mundaú.