Afundamento: CNJ segue agenda na capital e se encontra com autoridades
Observatório já se reuniu com o Governo de Alagoas

O Conselho Nacional de Justiça chegou na capital Alagoana nesta quarta-feira (17), com o intuito de investigar a situação de Maceió com todos os órgãos que possam ser direta ou indiretamente responsáveis pelo crime ambiental.
O Observatório de Causas de Grande Repercussão (OCGR) do órgão se reuniu ainda ontem (17) com o Governador de Alagoas, Paulo Dantas, com o Ministro dos Transportes Renan Calheiros e secretários estaduais segundo o governo, a reunião iniciou com o governador informando que a luta do Governo de Alagoas é para que as vítimas sejam prioridade nesse processo, comerciantes na sequência, os membros da região metropolitana, prefeitas e prefeitos, e por último, que seja também o Estado.
“Nossos estudos apontam que 150 mil e 200 mil pessoas foram atingidas pelo crime ambiental causado pela Braskem. Agora no final de ano, teve o evento do colapso da mina 18, que chamou de maneira expressiva a atenção da mídia nacional e de todos os poderes da República. Tivemos várias reuniões para pedir apoio, inclusive com o vice-presidente, que estava em exercício na época, Geraldo Alckmin, também posteriormente com o presidente Lula e outros integrantes da República para encontrar uma saída que permita reparar todo esse dano causado e estabilize o solo dessa área extensa que nós estamos falando e que as vítimas sejam indenizadas de maneira justa, porque não foi assim que ocorreu”, afirmou.
Já no início da manhã desta quinta-feira (18) o Observatório se reuniu com a Assembleia Legislativa e lá o, ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do CNJ, disse que a ideia da comissão é visitar todas as instituições envolvidas direta ou indiretamente com o caso e identificar todos os problemas existentes para, em seguida, buscar uma solução. “Neste momento é preciso que se faça uma avaliação de todo o caso, aprender com os erros e avançar. Vamos buscar uma solução mais adequada para o caso, lembrando que as responsabilidades civil, criminal e ambiental precisam ser apuradas. Após as visitas que estamos fazendo em Alagoas, iremos encaminhar algumas soluções”, disse o ministro
Em entrevista coletiva realizada também nesta quinta(18), a porta-voz do OCGR, reiterou o compromisso de colaborar com os órgãos estaduais e municipais e oferecer o suporte necessário para que os processos tenham o andamento mais eficiente possível, no entanto a representante não confirmou quantos processos existem relacionados ao caso e afirmou que devem se reunir com representantes da Braskem até esta sexta-feira (19).
A agenda do observatório também contempla uma visita nas comunidades afetadas pelo afundamento.
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