Coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas desmistifica processo de doação de orgãos
Para se tornar um doador de órgãos, é crucial tomar a decisão e compartilhá-la com a família
Em uma entrevista para o Antena Manhã nesta quarta-feira (13), a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos, discutiu sobre mitos e verdades relacionados à doação de órgãos, ressaltando a importância de esclarecer o público sobre o assunto. Com o Brasil sendo o segundo país com o maior número de transplantes no mundo, Daniela enfatizou a necessidade de conscientização sobre o tema.
Daniela explicou que, para se tornar um doador de órgãos, é crucial tomar a decisão e compartilhá-la com a família. Ela também destacou o processo pelo qual um paciente se torna um potencial doador, detalhando os critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina para comprovar a morte cerebral.
Além disso, Daniela esclareceu que apenas em casos de morte cerebral é possível realizar a doação de órgãos. Ela mencionou a existência de uma lista de espera nacional, onde os pacientes têm o direito de escolher o local em que desejam participar da lista, mas ressaltou a necessidade de compatibilidade para receber um transplante.
A coordenadora também abordou as possíveis complicações pós-transplante, como a rejeição do órgão, destacando a importância do uso contínuo de imunossupressores e acompanhamento médico regular.
Por fim, Daniela enfatizou a necessidade de conscientização e esclarecimento contínuos sobre a doação de órgãos, destacando a importância de salvar vidas por meio desse ato altruístico.