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Polícia Federal deflagra operação com o objetivo de apurar suposto esquema de emissão de documentos falsos em Atalaia

Os envolvidos podem responder pelo crime de falsificação de documento público, cuja pena é de 2 a 6 anos de reclusão

Por 7Segundos, com Assessoria 04/04/2024 20h08
Polícia Federal deflagra operação com o objetivo de apurar suposto esquema de emissão de documentos falsos em Atalaia
Operação da Polícia Federal foi realizada na cidade de Atalaia - Foto: Reprodução/Assessoria

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou, na manhã dessa quinta-feira (4), operação policial com o objetivo de apurar suposto esquema de emissão de documentos falsos que estaria ocorrendo na cidade de Atalaia.

As investigações tiveram início após a prisão em flagrante delito de um homem que foi surpreendido pela Polícia Rodoviária Federal pilotando uma motocicleta na BR-316 sem capacete e com sinais de embriaguez. Ao ser abordado pelos policiais rodoviários, o homem apresentou documento de CRLV-e falso e foi conduzido até a Polícia Federal em Maceió.

O documento questionado foi periciado, confirmando que se tratava de um CRLV-e falso, emitido a partir de um documento verdadeiro, visto que o QRcode do documento apresentado era verdadeiro, embora remetesse a um veículo de passageiros e não a uma motocicleta, conforme guiada pelo cidadão que foi preso.

Após investigações, a PF chegou ao proprietário do veículo de passageiros, que disse ter providenciado a renovação do licenciamento e emissão dos documentos do carro em uma LAN House na cidade de Atalaia. Os policiais observaram então que aquele estabelecimento era o mesmo onde o motoqueiro preso alegava ter emitido o CRLV-e falso.

Nesta quinta-feira (4), os policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão no estabelecimento e apreenderam computadores, impressoras e documentos que serão analisados a fim de confirmar as suspeitas de que no local são falsificados documentos públicos.

Os envolvidos podem responder pelo crime de falsificação de documento público, cuja pena é de 2 a 6 anos de reclusão.