Mais de 30 mil fariam concurso em AL; governo ainda não tem nova data
Tire suas dúvidas sobre os próximos passos em relação ao Concurso Unificado

Em Alagoas, mais de 30 mil pessoas estão inscritas para as provas do Concurso Nacional Público Unificado (CNPU, que ocorreriam neste domingo (05), mas foram adiadas por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Em entrevista à imprensa, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que ainda não há uma nova data definida. Em todo o Brasil, há mais de 2 milhões de pessoas inscritas.
“Nas próximas semanas, podemos divulgar uma nova data. Neste momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite hoje dar uma nova data com segurança”.
Nova prova
A ministra Esther Dweck informou que, em princípio, a prova será a mesma. Segundo ela, 65% das provas já tinham sido distribuídas para as cidades, com escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança e forças estaduais de segurança dos estados.
Segundo a ministra, com o adiamento, as provas deverão ser realocadas em locais seguros e certificados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), os mesmos usados para a guarda das provas do Enem. A operacionalização dessa logística também terá impacto na definição da nova data do concurso.
Locais de provas
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que poderá haver alteração de locais de provas, dependendo da cidade e das condições logísticas que ainda serão estudadas pela organização do concurso.
Ressarcimento aos candidatos
Não está previsto nenhum tipo de ressarcimento com transporte, hospedagem ou alimentação dos candidatos inscritos. Segundo a ministra Esther Dweck, mais de 94% dos candidatos inscritos estão, no máximo, a cerca de 100 quilômetros (km) de distância do local da prova e ainda não tinham realizado o deslocamento para o concurso.
Reembolso de inscrição
O reembolso do valor da inscrição, no caso de quem não puder realizar a prova na nova data, não foi oficializado, mas a ministra Esther Dweck disse que a pasta dará orientações sobre isso ao longo das próximas semanas.
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