Lei de Alexandre Ayres cria campanha de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal
Legislação tem como objetivo levar às gestantes informações sobre o perigo do álcool

Foi sancionada a Lei Nº 9.227/2024, de autoria do deputado estadual Alexandre Ayres (MDB), que cria a campanha de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal em Alagoas, com o intuito de prevenir e conscientizar sobre o consumo de álcool durante a gestação. A nova legislação tem como objetivo levar às gestantes informações sobre o perigo que o álcool traz ao bebê durante a gestação.
De acordo com a lei, o Governo do Estado deverá produzir material gráfico e propaganda na mídia, tendo como objetivo a divulgação dos prejuízos sobre a campanha. Além disso, todas as despesas decorrentes da campanha correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Alexandre Ayres explica que difundir essas informações é muito importante para estimular a prevenção. "As consequências do uso do álcool pela gestante são traumáticas, pois o álcool causa lesões, principalmente, ao sistema nervoso fetal, e suas consequências são para toda a vida, no sentido de que a criança pode nascer com malformações congênitas, ter problemas de comportamento e de desenvolvimento, entre outros”, disse.
Na justificativa, o deputado destaca que a ingestão de bebida alcoólica durante a gestação é muito prejudicial à mãe. No entanto, pouco se fala do tamanho dos problemas que o álcool pode trazer ao feto. É tão prejudicial que não existe uma dose pré-estabelecida de ingestão que possa não atingir e prejudicar o bebê.
"Os riscos trazidos pela ingestão do álcool pela gestante são diversos, entre eles está o aborto espontâneo e o parto prematuro. Já a criança poderá apresentar problemas de comportamento, falta de crescimento, retardo mental, rosto desfigurado, baixo peso além dos sintomas invisíveis e danos neurológicos permanentes que devem se manifestar com o tempo", concluiu Ayres.
Síndrome Alcoólica Fetal
A toda esta alteração da formação natural do feto dá-se o nome de Síndrome Alcoólica Fetal - SAF, que é o resultado no feto do consumo de álcool durante a gravidez é caracterizada pela microcefalia, dismorfias craniofaciais e retardo mental, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com o Centro de Informação sobre Saúde e Álcool (CISA).
"A grande preocupação é com os quadros nos quais lesões mais graves não são observadas, mas sim discretas alterações cerebrais. Nestes casos, os problemas serão diagnosticados com o crescimento natural e a chegada da idade escolar com as exigências mais complexas, onde são encontradas imaturidade cerebral e distúrbios cognitivos. O baixo rendimento escolar, causando repetência e exclusão da escola, comprovadamente é um dos fatores favoráveis para o surgimento do comportamento anti-social, delinquência e adesão às drogas e ao crime. Tudo isso pode ser evitado através do trabalho de prevenção".
Veja também
Últimas notícias

Inmet renova alerta de chuvas para cidades da Região Norte de AL

Educação divulga resultado da seleção para alfabetizadores e intérpretes de Libras

Renan Calheiros dá sinais de como pode ser sua parceria com JHC em 2026

Por que algumas mulheres estão usando Tadalafila para treinar? Faz mal?
![[Vídeo] Com chip da Neuralink, paciente com ELA controla PC com a mente](https://img.7segundos.com.br/O8hhCykPjWMO_UtSoyGwaMYMOAs=/100x80/smart/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/naom-6819c486819d1.webp)
[Vídeo] Com chip da Neuralink, paciente com ELA controla PC com a mente

Tiktoker é morto a tiros durante transmissão ao vivo
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
