‘Precisamos lembrar que independente de qualquer transtorno, há uma criança’, falou psicóloga em Encontro de Adoção
Mariana Assunção e Silvana Alcântara abordaram o TEA e o TDAH e como os pais adotivos podem acolher e cuidar do seu filho com esse diagnóstico
As psicólogas Mariana Assunção e Silvana Alcântara conduziram, no Encontro de Adoção, um bate papo com pais adotivos e pretendentes que aconteceu neste sábado (25). Elas são especialistas em educação especial e abordaram o TEA e o TDAH e como os pais adotivos podem acolher e cuidar do seu filho com esse diagnóstico.
“Nós precisamos lembrar que independente de qualquer transtorno e diagnóstico, há uma criança. Ela pode ter alguns sintomas, pode até um dia receber algum diagnóstico, mas o foco maior não vai ser na questão dos transtornos, mas sim no seu desenvolvimento. O principal é que essa criança seja cuidada”, destacou Mariana.
A psicóloga Silvana Alcântara ressaltou também a importância de ampliar a rede de apoio quando receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em seu filho.
“É fundamental a gente entender e ampliar qual é a nossa rede de apoio para poder ter um suporte maior para cuidar dessa criança e fazer com que ela se desenvolva e tenha uma qualidade de vida e minimizar seu estresse”, explicou.
Compreendendo o TEA e o TDAH
O TEA é um transtorno neurodesenvolvimental caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Já o TDAH é marcado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que podem afetar o desempenho escolar e as relações sociais.
Crianças adotadas com TEA ou TDAH podem ter experiências prévias de negligência ou traumas que complicam ainda mais sua adaptação ao novo ambiente familiar. Portanto, é essencial que os pais adotivos estejam preparados para atender às necessidades únicas dessas crianças.
“O mais importante é que ela seja acolhida e que sejam identificados esses sintomas ou esse transtorno, que sejam avaliadas e cuidadas, em processo de psicoterapia, em processo do que for necessário para o transtorno que ela tenha, para que ela possa realmente poder se desenvolver bem”, disse Mariana.
Luto do filho idealizado
Silvana também abordou o processo de luto que pais adotivos vivenciam em perder o filho idealizado e que muitas vezes é difícil os pais perceberem que estão diante dessa situação.
“Os pais podem perceber que não estão se adaptando àquela criança, que estão muito impacientes, chateados. Esses sentimentos não tem que ser julgados. Eles precisam buscar uma orientação e através disso vão entender em qual das fases do luto estão e assim conseguirão se expressar, lidar, reconhecer. E aos pouquinhos, poder chegar até a aceitação e a ressignificação daquela realidade de acolher esse filho, agora, real”, disse.
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