Maceió

IMA autua em R$ 30 mil empresa que descartou fardamentos de forma irregular em Maceió

O órgão informou que teve conhecimento do descarte irregular por meio de fotos e vídeos divulgados pela imprensa

Por 7segundos com assessoria 26/06/2024 16h04 - Atualizado em 26/06/2024 17h05
IMA autua em R$ 30 mil empresa que descartou fardamentos de forma irregular em Maceió
O órgão informou que teve conhecimento do descarte irregular por meio de fotos e vídeos divulgados pela imprensa. - Foto: Reprodução

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) autuou em R$ 30 mil a empresa responsável por descartar, de forma irregular, uma grande quantidade de uniformes, mochilas e escolares e até fardamentos de órgãos públicos dentro de um contêiner, em um terreno baldio, no bairro do Pontal da Barra, em Maceió. A situação foi flagrada por populares, que registraram fotos e vídeos do descarte irregular na última quarta-feira (19).

De acordo com o IMA, foi verificado que a empresa LICCS Comércio e Serviços, responsável pela fabricação dos uniformes, cometeu o acondicionamento, disposição e manejo irregular de resíduos sólidos em desacordo com as normas estabelecidas em lei e decretos.

Em nota divulgada para a imprensa, o órgão informou que teve conhecimento do descarte irregular por meio de fotos e vídeos divulgados pela imprensa.

NOTA DO IMA


"O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) autuou em R$ 30 mil a empresa Liccs Comércio e Serviços do Vestuário Ltda por acondicionamento, disposição e manejo irregular de resíduos sólidos, em desacordo com as normas ambientais estabelecidas na Lei nº 6.787/06. A denúncia chegou ao IMA na última quarta-feira, 19, por meio de vídeo amplamente divulgado pela imprensa, que mostra o descarte irregular de fardamentos, tênis e mochilas escolares em um contêiner, no bairro do Pontal da Barra".

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Ambientais, esteve na última quinta-feira, 20, no local onde foi flagrada a grande quantidade de mochilas escolares e fardamentos da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Penedo e da Defesa Civil de Maceió no lixo.

De acordo com o delegado Robervaldo Davino, o descarte não pode ser feito como foi. "Todo descarte deve ter um local próprio, e não jogar ao relento, em uma área como essa. Isso caracteriza crime ambiental, consequentemente o responsável deverá responder por isso", disse o delegado.