[Vídeo] Professor da Ufal denuncia ter sido vítima de injúria racial e assédio moral
Ele prestou queixa na Polícia Federal; Ufal se posicionou sobre o episódio
![[Vídeo] Professor da Ufal denuncia ter sido vítima de injúria racial e assédio moral](https://img.7segundos.com.br/zpNN7RukjaYTTiJvYXYl_rK6kpk=/1110x650/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/captura-de-tela-2024-06-27-103106.png)
O professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Tiago Zurck, denunciou, nessa quarta-feira (26), através das redes sociais ter sido vítima de injúria racial, crime equiparado ao de racismo no Brasil e assédio moral. Ao lado da Reitora Honorária da Ufal, Valéria Correia, ele procurou a Polícia Federal, onde registrou Boletim de Ocorrência.
Segundo Zurck, o episódio ocorreu em um grupo de WhatsApp com uma turma de estudantes da área da saúde. O conflito iniciou quando estudante, favoráveis ao fim da greve na instituição ter dito que o professor tinha uma "baita cara de vagabundo". "Na tentativa de diálogo, sofri assédio por parte de alguns alunos e o crime de racismo por parte de outros", disse o professor.

Trecho de conversa no WhatsApp - Divulgação
"Tentaram me intimidar, mas foram além: me chamaram de vagabundo. Mas não só isso: ao se referirem a foto que está no meu perfil institucional (veja na sequência das fotos - homem preto de tranças nago), disseram que eu 'tinha a maior cara de vagabundo' e que se um dia fosse exonerado 'seria um vagabundo porque não saberia fazer outa coisa'", disse.
Procurada pelo 7Segundos, a assessoria de comunicação da Ufal repudiou o ato e afirmou, por meio de nota, que vai instaurar um processo de apuração, tão logo seja formalizada a denúncia nos canais competentes, por processo administrativo ou pela plataforma Fala.BR.
NOTA OFICIAL NA ÍNTEGRA:
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) tem políticas e práticas muito claras sobre atos de assédio e o crime de racismo. Usamos os dispositivos legais que regem o serviço público, com instauração de processos administrativos e aplicação dos dispositivos do regime disciplinar quanto à apuração e às eventuais penalidades. O reitor é a instância decisória discricionária de todo e qualquer processo disciplinar, seja acadêmico ou administrativo, e por isso se pronuncia apenas ao final do processo.
O rito de denúncia, apuração e responsabilização é de conhecimento de todos os gestores e da comunidade. A Universidade vai instaurar o processo de apuração, tão logo seja formalizada a denúncia nos canais competentes, por processo administrativo ou pela plataforma Fala.BR.
Assédio e racismo não serão tolerados pela instituição.
Maceió, 27 de junho de 2024.
Veja vídeo:
Últimas notícias

PRF prende homem por receptação e porte ilegal de arma de fogo em São Sebastião

Homem é preso com veículo adulterado em União dos Palmares

Quatro assaltantes armados são presos por roubo na BR-424, em Rio Largo

Promotora de Justiça de caso Carla Janiere entra com recurso de apelação nesta terça (25)

Estudantes brigam dentro de sala de aula em escola estadual em Porto Calvo

'Brasil tem capacidade logística para ampliar exportações', afirma Renan Filho, no Japão
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
