Gestante de 8 meses perde bebê e médicos da Unidade Mista de Taquarana são acusados de negligência
Há cerca de 15 dias a gestante procurou a unidade de saúde, reclamando de fortes dores, pressão alta e a liberação de líquidos

O sonho de ser mãe transformou-se em pesadelo para a dona-de-casa Maria Derlane da Silva, de 25 anos. Grávida de 8 meses, a jovem recebeu, no último domingo (30), a triste notícia que havia perdido sua bebê, após dar pelo menos duas entradas na Unidade Mista de Taquarana, onde foi liberada sem qualquer tipo de exame mais detalhado.
De acordo com o esposo de Derlane, o segurança Clemerton Rafael dos Santos, há cerca de 15 dias a gestante procurou a unidade de saúde, que é de responsabilidade da Prefeitura, reclamando de fortes dores, pressão alta e a liberação de líquidos. Ao ser consultada pelo médico plantonista Derlane recebeu a informação que os sintomas eram ‘normais’ em uma gestante, sendo liberada a seguir.
Alguns dias depois, persistindo as dores e o corrimento, o casal procurou novamente a Unidade Mista e, desta vez, Derlane foi atendida por uma médica, que também relatou a suposta ‘normalidade’ da situação e como da vez anterior, foi liberada sem a realização de qualquer exame mais preciso.
No último domingo (30), as dores aumentaram e, de acordo com a gestante, os corrimentos já tinham a presença de sangue e mau cheiro. Ao procurar novamente atendimento na unidade mista, um terceiro médico diagnosticou que o problema de Derlane era grave e a encaminhou para um hospital de Arapiraca, onde foi confirmada a morte do bebê, uma menina que se chamaria Maria Ysabella.
Revoltados com a situação, Derlane e Rafael querem justiça e já acionaram um advogado e vão entrar com uma ação no Ministério Público contra a Prefeitura de Taquarana. Rafael alega que já foi por duas vezes na Unidade Mista para solicitar os prontuários dos atendimentos, mas até agora não teve acesso aos documentos. O único documento que tem em mãos é o Certificado de Natimorto.
“O que fizeram com minha filha foi crime, negligência médica. Não vamos deixar isso passar impune. É preciso que as autoridades fiscalizem a Saúde do nosso Município e, principalmente, a capacidade dos médicos que trabalham na Unidade Mista, antes que mais pais e mães passem pelo que nós estamos passando”, frisou Clemerton Rafael.
Nossa equipe de reportagem tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Taquarana, porém não obteve êxito.
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