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Biden resiste às pressões para desistir da tentativa de reeleição à Presidência dos Estados Unidos

Pesquisa de intenção de voto mostrou que a vantagem de Donald Trump em relação a Joe Biden aumentou. Se a eleição fosse hoje, Trump receberia 49%, seis pontos à frente de Biden. É a maior diferença desde 2015.

Por G1 03/07/2024 21h09
Biden resiste às pressões para desistir da tentativa de reeleição à Presidência dos Estados Unidos
Biden resiste às pressões para desistir da tentativa de reeleição à Presidência dos Estados Unidos - Foto: Leah Millis/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está sob pressão. Depois do debate da semana passada diante de Donald Trump, integrantes do partido dele e mesmo editoriais dos maiores jornais americanos passaram a defender que ele desista de concorrer à reeleição. Na noite desta quarta-feira (3), Biden tem uma reunião com aliados.

O presidente se reuniu com 24 governadores democratas e a prefeita de Washington. Foi grande a movimentação de jornalistas no local.

Segundo uma reportagem do jornal “The New York Times” da manhã desta quarta (3), Biden contou a um aliado próximo que talvez não consiga salvar a candidatura à reeleição se não convencer o povo americano, nos próximos dias, de que está apto para o cargo. A porta-voz da Casa Branca respondeu que a reportagem é absolutamente falsa.

Só que tanto a Casa Branca quanto a campanha do democrata estão em modo de crise. Na manhã desta quarta-feira (3), Biden e a vice, Kamala Harris, tentaram acalmar as equipes - e também líderes democratas no Congresso. O presidente reforçou que fica na corrida até o fim. Nos dia seguinte ao debate, Biden admitiu ter tido um desempenho ruim e, na terça-feira (2), em um evento com doadores de campanha, chegou a dizer que dormiu no palco e justificou o cansaço por causa de viagens internacionais.

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou que a vantagem de Donald Trump em relação a Biden aumentou três pontos percentuais: Trump tem 49% das intenções de voto , seis pontos à frente de Joe Biden. É a maior diferença desde 2015.

Os próximos dias serão cruciais. Todos ao redor do presidente americano estão esperando para ver se os novos comícios e entrevistas previstas com jornalistas vão ser capazes de virar a página.