Polícia

Polícia Civil conclui inquérito sobre falsa médica que fingia ser nutróloga

Caso seja condenada pela justiça, a farsante poderá receber uma pena de até 10 anos de prisão

Por Wanessa Santos 19/07/2024 13h01 - Atualizado em 19/07/2024 14h02
Polícia Civil conclui inquérito sobre falsa médica que fingia ser nutróloga
Mulher, que fingia ser médica, cobrava R$450 reais por consulta - Foto: Reprodução/Instagram

O inquérito que investigada a atuação da falsa médica foi concluído, nesta sexta-feira (19), pela Polícia Civil (PC) de Alagoas. Helenedja Rodrigues de Oliveira fingiu ser nutróloga, especialista em casos de câncer, durante dois anos, em Maceió. Ela irá responder pelos crimes de exercício ilegal da medicina e estelionato na forma continuada.

A delegada responsável pelo caso, Luci Mônica, informou que o inquérito policial foi encaminhado para a justiça. O caso veio a público em abril deste ano, quando o Conselho Regional de Medicina de Alagoas enviou uma denúncia de prática ilegal do exercício profissional para a polícia.

Na ocasião, a acusada ainda prestou falso depoimento, ao dizer que teria se formado em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Entretanto, ao ser consultada oficialmente pela delegada Luci Mônica, a universidade informou não haver encontrado registros de que a mulher tenha sido uma de suas alunas.

Helenedja Rodrigues se passava por nutróloga e dava dicas à população por meio de rede social. Caso seja condenada pela justiça, a farsante poderá receber uma pena de até 10 anos de prisão.

Relembre o caso:


A mulher, que se passava por médica, e que atendia em um consultório localizado no edifício empresarial Harmony Medical Center, no bairro da Jatiúca, cobrava cerca de R$ 450 por consulta. O consultório foi fechado pela polícia.

Nas redes sociais, a mulher era bastante conhecida, e dava dicas de como tratar diversas doenças, além de orientar sobre emagrecimento saudável.

A autuação da falsa médica se deu após denúncia do Creal. Foram apreendidos diversos carimbos, receituários e solicitações de exames. Ela foi conduzida para a delegacia para prestar esclarecimentos, porém não conseguiu provar a autenticidade do seu registro profissional.

A falsária, que foi indiciada, assinou um Termo Circunstancial de Ocorrência e deverá responder em liberdade.