Nos dias 14 e 15 de agosto, profissionais da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) participaram de discussões sobre o combate à meningite, no Centro de Convenções, em Jaraguá. A iniciativa contou, ainda, com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Conselho de Secretarias Municipais de Alagoas e Secretaria Estadual de Saúde.

Nos dois dias, o evento foi organizado em torno de reuniões com gestores de saúde, discussões de protocolos e capacitação de profissionais, visando o enfrentamento da meningite em todo o estado.

A subsecretária de Atenção Primária da SMS, Roberta Borges, participou da mesa de abertura e destacou o que Maceió vem fazendo diante do cenário da meningite. “Desde 2022, quando começaram a aparecer os primeiros casos de doença meningocócica, estamos trabalhando em parceria com a Vigilância Estadual. Divulgamos notas técnicas, fizemos identificação dos locais onde estavam aparecendo mais casos para enfrentar precocemente o problema”, afirmou.

Os profissionais das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Pronto-Socorros (PAs), hospitais públicos e privados, participaram de capacitações sobre os protocolos de manejo de casos suspeitos de meningite, aspectos assistenciais e clínicos, além do fluxo de assistência de pacientes com suspeita da doença.

“Enquanto Município, estamos muito próximos aos maceioenses. Então, nosso trabalho é realizado em residências, escolas, estabelecimentos de saúde, com nossas equipes orientando a população, realizando quimioprofilaxia de casos suspeitos, capacitando profissionais das Unidades de Pronto Atendimento, para que possamos dar uma pronta resposta à população. Também reforçamos a vacinação contra a meningite C e ACWY, espalhados em diversos pontos da cidade, inclusive com estratégias casa a casa, para dar maior acesso à população”, completou Roberta Borges.

A coordenadora-técnica de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis da SMS, Rosicleide Barbosa, reforçou durante as discussões que desde a suspeita do caso de meningite, as equipes vão a campo para realizar a quimioprofilaxia.

“Com esse trabalho, conseguimos quebrar a cadeia de transmissão da doença. Nossas equipes atuam a qualquer momento quando surgem novos casos para dar resposta imediata. Quando o caso ocorre em escolas e creches, por exemplo, também já fazemos atualização vacinal no local”, pontuou.

Ao final dos trabalhos, o Ministério da Saúde também se reuniu com representantes das pastas municipal e estadual para mais encaminhamentos.