Lula fará novo procedimento para interromper sangramento no cérebro
Após drenagem de hematoma, presidente precisará de nova intervenção
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará na manhã desta quinta-feira (12) por um novo procedimento para complementar a cirurgia na cabeça realizada na última terça (10), segundo boletim da equipe médica que acompanha o petista.
Lula foi internado na segunda para tirar um coágulo que se formou na cabeça, na região que ele bateu em um acidente doméstico em outubro.
De acordo com o comunicado, Lula será submetido a um procedimento endovascular, de embolização de uma artéria. O objetivo é evitar novo sangramento na região.
De acordo com a equipe médica de Lula:
O procedimento será realizado na manhã desta quinta-feira (12)
A duração deve ser de 1h
O procedimento é de "baixo risco" e "relativamente simples"
Os médicos vão inserir um catéter pela artéria femoral do presidente. Esse catéter vai até a região da cabeça para fechar pequenas artérias locais e evitar novos sangramentos.
Detalhes das explicações dos médicos
O médico de Lula, dr. Roberto Kalil Filho, disse que o procedimento é pouco invasivo e relativamente simples.
"É para minimizar no futuro o risco de isso [novo sangramento] acontecer. É um procedimento de baixo risco. É um procedimento relativamente simples", explicou o médico.
Kalil Filho afirmou ainda que o procedimento não será feito em centro cirúrgico, mas sim em uma sala de cateterismo, e durará cerca de uma hora. Ele disse que essa complementação da cirurgia estava prevista desde quando Lula fez a cirurgia para tirar o coágulo.
"Será por via femoral [o cateterismo]. É de baixo risco", completou.
O médico também explicou que o novo procedimento não vai atrasar a alta hospitalar de Lula, prevista para semana que vem. Ele ressaltou que o presidente está bem, se alimentando e conversando normalmente.
Após o procedimento nesta quinta, os médicos concederão uma entrevista de imprensa sobre a complementação da cirurgia.