Leonardo Dias critica Ajuste Fiscal de Lula: "lucros recordes para banqueiros e retirada do BPC para os pobres"
De acordo com Dias, a medida agravará a situação de famílias em vulnerabilidade social, especialmente aquelas com pessoas com deficiência
Durante pronunciamento na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Maceió (CMM) dessa terça-feira (17), o vereador Leonardo Dias (PL) expressou sua preocupação com os impactos causados pelo chamado ajuste fiscal proposto pelo Governo Lula.
De acordo com Dias, a medida agravará a situação de famílias em vulnerabilidade social, especialmente aquelas com pessoas com deficiência. Ele destacou o caso de uma mãe de cinco filhos com deficiência para ilustrar o impacto das mudanças nos critérios do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Entre as alterações propostas, está a revogação de um dispositivo que atualmente permite que o BPC, no valor de até um salário mínimo, não seja computado no cálculo da renda familiar per capita para concessão do benefício a outros membros da mesma família.
Segundo Leonardo Dias, essa medida prejudicará famílias com mais de uma pessoa com deficiência ou idosos acima de 65 anos.
“Vemos um governo que, com suas decisões, termina por prejudicar os mais pobres, enquanto beneficia setores privilegiados”, afirmou o vereador.
Dias contrastou a situação das famílias em situação de vulnerabilidade social com o recente lucro recorde do Banco Itaú, que registrou R$ 10 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 18% em relação ao ano anterior.
Leonardo Dias também destacou a contradição entre o discurso do PT, que somente em discursos critica banqueiros, mas que historicamente tem prática de favorecê-los.
O vereador enfatizou que a medida do Governo Lula afetará os mais pobres e, em contrapartida, ressaltou os lucros obtidos pelo banco Itaú, do qual a herdeira foi a segunda maior doadora individual da campanha do petista.
“Enquanto os mais pobres enfrentam cortes em benefícios essenciais, banqueiros aliados ao governo acumulam lucros astronômicos. Isso não é justiça social, é conchavo”, concluiu.
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