Direitos Humanos

Vítima de violência doméstica com três filhos é acolhida e encaminhada para abrigo

Aos 21 anos, a vítima tem três filhos com o agressor e vive em situação de extrema pobreza

Por 7Segundos, com Assessoria 28/01/2025 10h10 - Atualizado em 29/01/2025 08h08
Vítima de violência doméstica com três filhos é acolhida e encaminhada para abrigo
Ronda no bairro - Foto: Reprodução

A Equipe de Articulação e Mobilização Social do Ronda no Bairro acolheu, nessa segunda-feira (27), uma jovem de 21 anos, vítima de violência doméstica, física e psicológica, cometida pelo marido. O casal vive no Conjunto Nascer do Sol, no Benedito Bentes. Aos profissionais do Social, a vítima relatou que o marido tem 24 anos, é usuário de drogas, e as agressões se repetem há pelo menos seis anos. O pedido de ajuda à Equipe de Articulação e Mobilização Social foi feita via policiais militares do 5º Batalhão.

O operacional do Ronda também auxiliou o Social no resgate da moça, que foi levada para a Casa da Mulher Alagoana, entidade que abriga as vítima desse tipo de violência.

“Diante da gravidade do caso, a equipe acompanhou a jovem até a Casa da Mulher Alagoana. No local, profissionais realizaram escuta qualificada e ofereceram acolhimento inicial à vítima. Após os primeiros procedimentos, foi acolhida pela entidade, recebendo cuidados como suporte imediato e o encaminhamento necessário para a proteção e recuperação da jovem e de seus filhos”, explicou Vanessa Castro, coordenadora do Social do RB.

Ainda no contato com a jovem, os profissionais do Ronda ouviram dela que as agressões ganham ainda mais gravidade porque ela e os filhos vivem em situação de extrema vulnerabilidade, com vínculos familiares fragilizados e sem condições de sair de casa para estudar ou buscar alimentos para ela e as três crianças que possui com o agressor.

“A vítima revelou, também, que o marido exerce extremo controle sobre ela e a falta de suporte familiar ou local para onde pudesse ir também dificultavam a busca por ajuda. Lamentavelmente, essa é uma triste realidade ainda constante no nosso país”, finalizou a coordenadora.