Oruam é solto após polícia encontrar foragido da Justiça na casa dele: 'Vou voltar tranquilo para casa'
Cantor assinou um termo circunstanciado e, na saída, disse aos jornalistas que o amigo não é traficante
O rapper Oruam foi solto por volta das 10h40 desta quarta-feira (26), após ser levado para a delegacia por abrigar em sua casa um foragido da Justiça.
O cantor assinou um termo circunstanciado e, na saída, disse aos jornalistas que o amigo Yuri, preso em sua casa, “não é traficante” e que a bala usada no vídeo era “de borracha”.
“Ele não é traficante. Ele é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido. Naquele dia, era bala de borracha”, disse Oruam, que completou: “Vou voltar tranquilo para casa. O meu álbum está bombando e está do jeito que eu queria”, finalizou.
O artista era alvo de buscas, mas policiais encontraram na mansão dele, no Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o Yuri Pereira Gonçalves, que era procurado por organização criminosa. Com ele havia uma pistola 9 mm com kit-rajada e munição. De acordo com Yuri, eles se conhecem desde os 4 anos de idade.
Oruam é filho de Marcinho VP, preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico, apontado pelo Ministério Público (MP) como um dos chefes do Comando Vermelho. O rapper tem uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
O delegado Moysés Santana Gomes, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), afirmou que Yuri tinha chegado à residência de Oruam na noite desta terça-feira (25) para jogar videogame.
O rapper não quis prestar depoimento e disse que só falará em juízo.
Preso por manobras arriscadas
A detenção desta quarta não tem relação com o episódio da semana passada, quando Oruam foi preso após fazer manobras arriscadas na Barra da Tijuca (relembre abaixo).
O artista era investigado por ter atirado a esmo em um condomínio em SP no fim do ano passado e foi indiciado pela prática do crime de disparo de arma de fogo, “após ter colocado em risco a integridade física de diversas pessoas”, segundo a polícia. Como Yuri estava na mansão, Oruam foi enquadrado por favorecimento pessoal — ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades.
Oruam e Yuri foram levados para a Cidade da Polícia.
“Vou falar pra tu não. Tu é delegado, juiz, para eu falar alguma coisa pra você?”, declarou Oruam aos repórteres.
“Tudo o que eu falar para vocês não adianta de nada, já sou culpado.”
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