Fabio Costa defende anistia a prisioneiros do 8 de janeiro em manifestação na orla de Jatiúca
Durante o evento, o parlamentar fez duras críticas ao sistema de justiça brasileiro, especialmente em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF)

Na manhã deste domingo (16), o deputado federal Delegado Fabio Costa (PP) participou de uma manifestação em favor da anistia aos prisioneiros envolvidos nos atos de 8 de janeiro, no Corredor Vera Arruda, na orla de Jatiúca, em Maceió.
Durante o evento, o parlamentar fez duras críticas ao sistema de justiça brasileiro, especialmente em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), e destacou o que considera ser um tratamento desigual para criminosos e manifestantes políticos.
Em seu discurso, Fabio Costa, que é delegado de polícia, afirmou ter presenciado situações de injustiça ao longo de sua carreira, citando casos de indivíduos, especialmente negros, que, segundo ele, foram presos injustamente. Ele lembrou episódios como o de André do Rap, um dos maiores traficantes do Brasil, que foi libertado em 2020 após uma decisão do ministro Marco Aurélio, e desde então, não foi mais visto.
Costa também mencionou um caso ocorrido em 2024, quando um indivíduo preso com quase uma tonelada de cocaína foi liberado após audiência de custódia em Alagoas.
O deputado fez questão de enfatizar a disparidade nas condenações e nos tratamentos dados a diferentes pessoas, citando casos de ativistas políticos, como o de Cléber Malaquias, assassinado por denunciar irregularidades em Alagoas.
"Enquanto os criminosos são soltos, pessoas como Sandra, a pastora que estava orando em frente ao Congresso, são presas e condenadas a 15 anos de reclusão, sem nem mesmo terem invadido o local", afirmou Costa.
Além disso, ele destacou o caso de uma professora aposentada de 71 anos, que foi condenada porque fez um desenho em uma estátua. Para Costa, esses exemplos ilustram uma "perseguição implacável e injusta", especialmente por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), contra cidadãos que se manifestam politicamente.
O deputado, então, defendeu a aprovação da Lei de Anistia na Câmara dos Deputados, afirmando que a medida traria uma mensagem de resistência. "Os brasileiros não fugirã da luta e continuarão lutando por justiça, liberdade e pela liberdade de expressão", afirmou, pedindo também a volta de um governo que, segundo ele, respeite a liberdade dos cidadãos.
*Estagiário sob supervisão
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