Após vazamento de dados, Trump diz que “terroristas Houthis foram dizimados”
Depois que conversas sobre o plano de ataques militares dos EUA no Iêmen vazaram, Trump tenta mais uma vez minimizar os danos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (31), usou a rede Truth Social para enaltecer o trabalho dos EUA no combate ao grupo terrorista Houthis no Irã. A fala de Trump ocorreu em meio à primeira crise do governo em decorrência do vazamento de deliberações internas de segurança nacional sobre um ataque iminente no Iêmen.
“Os terroristas Houthis apoiados pelo Irã foram dizimados pelos ataques implacáveis nas últimas duas semanas. Muitos de seus combatentes e líderes não estão mais conosco. Nós os atacamos todos os dias e noites — cada vez mais forte”, escreveu Trump.
Segundo o presidente norte-americano, em mais uma tentativa de minimizar o efeito do vazamento, “as capacidades que ameaçam o transporte marítimo e a região estão sendo rapidamente destruídas. Nossos ataques continuarão até que eles não sejam mais uma ameaça à liberdade de navegação”.
“A escolha para os Houthis é clara: parem de atirar em navios dos EUA, e nós pararemos de atirar em vocês. Caso contrário, estamos apenas começando, e a dor real ainda está por vir, tanto para os Houthis quanto para seus patrocinadores no Irã”, concluiu Donald Trump.
Entenda o caso
O conteúdo vazado foi divulgado na terça-feira (25/3), após um bate-papo criptografado do grupo composto por funcionários do gabinete do governo, empregados seniores da Casa Branca, pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e pelo vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que incluiu erroneamente um jornalista da revista The Atlantic.
O texto de Jeffrey Goldberg, da Alantic, relatou críticas do vice-presidente, JD Vance, e do secretário de Defesa, Pete Hegseth, contra potências europeias aliadas dos EUA. “Eu apenas odeio salvar a Europa de novo”, escreveu Vance. “Eu compartilho totalmente do seu desprezo pelos aproveitadores europeus. É patético”, concorda Hegseth, em resposta.
Em outra mensagem, durante um debate sobre um possível adiamento da operação militar no Iêmen, Hegseth escreveu: “Acho que a mensagem vai ser difícil de qualquer maneira — ninguém sabe quem são os Houthis — e é por isso que precisamos nos concentrar em: 1) Biden falhou e 2) O Irã financiou”, argumenta o secretário de Defesa dos EUA.
“De acordo com o longo texto de Hegseth, os primeiros ataques no Iêmen seriam sentidos duas horas depois, às 13h45, horário do leste. Então, esperei no meu carro no estacionamento de um supermercado. Se esse bate-papo do Signal fosse real, pensei, os alvos Houthis logo seriam bombardeados. Por volta das 13h55, acessei o X e procurei Iêmen. Explosões estavam sendo ouvidas em Sanaa, a capital”, escreveu o jornalista.
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