No terceiro dia de greve de fome, Glauber Braga volta a atacar Lira
Glauber anunciou que não deixaria o Congresso e não se alimentaria até a conclusão do processo que pode levar à perda do mandato de deputado

Chegando ao seu terceiro dia de greve de fome, o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) voltou a atacar o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em vídeo, o parlamentar fluminense afirmou novamente que a aprovação no Conselho de Ética da perda do seu mandato é uma articulação do ex-chefe da Casa, com quem tem desavenças pessoais.
Glauber novamente falou sobre o Orçamento Secreto, modalidade de envio de emendas sem transparência que ganhou grandes proporções durante a gestão de Lira. O psolista também afirmou que a compra de uma mansão de R$ 10 milhões numa área nobre de Brasília (DF), revelada pelo Metrópoles na coluna Paulo Cappelli, não é compatível com a renda declarada do ex-presidente da Câmara.
“Você que não me conhece, pode dizer está querendo aparecer. E é isso mesmo o que está acontecendo aqui. Precisa aparecer o que está acontecendo na Câmara e nesse momento precisa ser conhecido pelas pessoas. A tentativa de cassação do mandato tem uma relação direta com a articulação do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, pelas denúncias que o mandato vem fazendo em relação ao orçamento secreto”, disse Glauber.
No vídeo, ele continua: “Arthur Lira acabou de comprar uma casa de R$ 10 milhões, que não casa com a sua declaração de imposto de renda. A gente vai continuar aguentando esse manejo de bilhões de reais daquilo que se convencionou chamar de orçamento secreto? Eu estou sendo perseguido aqui na Câmara, todo mundo sabe disso.
Glauber está dormindo na sala onde funciona o Conselho de Ética desde a última quarta-feira (9/4), quando o colegiado aprovou a cassação do seu mandato. A perda do cargo, porém, depende de análise no plenário, o que precisa ser pautado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O psolista afirmou que não deixaria o Congresso e permaneceria sem se alimentar até a conclusão do caso.
“Eu poderia simplesmente ir para minha casa e aceitar essa decisão do Conselho de Ética. Mas eu não aceito. Eu não aceito e sei que muita gente não aceita, porque hoje estão calando a minha voz, mas amanhã vai ser a voz de outra pessoa que vem se insurgir contra essa prática corrupta do orçamento secreto. O Lira tem muito poder, muita grana, mas ele não pode tudo. Ele não pode comprar o que está aqui na minha cabeça”, finalizou Glauber.
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