Após prejuízo, Correios anuncia corte de gastos de R$ 1,5 bi que inclui PDV
Correios tiveram prejuízo de R$ 2,6 bilhões. A informação consta em relatório de administração divulgado na última sexta-feira (9) no DOU (Diário Oficial da União)

Os Correios anunciaram um corte de gastos de R$ 1,5 bilhão após prejuízo de R$ 2,59 bilhões registrado no ano passado.
Entre as medidas anunciadas, está um PDV (plano de desligamento voluntário), revisão da estrutura da sede da empresa - com corte de pelo menos 20% no orçamento de funções -, e retorno ao regime de trabalho presencial a partir de 23 de junho de 2025.
O que aconteceu
Correios tiveram prejuízo de R$ 2,6 bilhões. A informação consta em relatório de administração divulgado na última sexta-feira (9) no DOU (Diário Oficial da União). " O cenário apresentado revela desempenho financeiro negativo, com prejuízo de R$ 2,6 bilhões", diz trecho do documento de cinco páginas.
Em 2023, a estatal já havia tido resultado negativo. Na época, os Correios fecharam o ano com R$ 633,5 milhões em prejuízo - número quatro vezes menor em relação a de 2024.
Corte de gastos é estimado em R$ 1,5 bilhão já em 2025. Os Correios anunciaram um plano de redução de despesas, "com o objetivo de fortalecer a sustentabilidade financeira da empresa e garantir a continuidade dos serviços prestados à população", segundo trecho de nota enviada ao UOL Economia.
Ações buscam "otimizar processos, aumentar a eficiência e reforçar a capacidade de investimento da empresa", diz estatal. Entre as medidas, estão um PDV e retorno ao trabalho presencial a partir de 23 de junho deste ano.
anunciadas:
Prorrogação das inscrições para o PDV (Programa de Desligamento Voluntário);
Incentivo à redução da jornada de trabalho, com ajuste proporcional de remuneração, em unidades administrativas;
Incentivo à transferência voluntária e temporária de carteiros e atendentes comerciais para centros de tratamento;
Suspensão temporária da fruição de férias, com retomada a partir de janeiro de 2026;
Revisão da estrutura da sede da empresa, com corte de pelo menos 20% no orçamento de funções;
Retorno ao regime de trabalho presencial a partir de 23 de junho de 2025;Lançamento de novos formatos de planos de saúde, com economia estimada de 30% para a empresa e para os empregados.
Correios culpam gestões anteriores: "anos de abandono e sucateamento". "Os resultados positivos que nos antecederam decorreram, principalmente, da retirada de direitos dos trabalhadores - o que gerou um passivo judicial sem precedentes para a atual gestão", diz nota.
"Estatal também atribui resultado negativo à "taxa das blusinhas". "A frustração de receita observada em 2024 decorre exclusivamente dos efeitos do novo marco regulatório das compras internacionais -- uma demanda do varejo nacional que teve impacto positivo para o setor, mas negativo para os Correios", disse os Correios. A 'taxa das blusinhas' é um novo tributo aplicado sobre produtos importados de sites como Shein, AliExpress, Shopee e Temu.
"Como resposta, a empresa lançou um plano robusto de redução de despesas, com expectativa de economia de até R$ 1,5 bilhão em 2025. Entre outras medidas, estão o lançamento de um marketplace próprio e a ampliação do market share internacional. Além disso, os Correios firmaram parceria com o New Development Bank (NDB) para captar R$ 3,8 bilhões em investimentos. O processo está em andamento."
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