“E quando a criança autista vira adulta?”: Cibele Moura apresenta indicações de políticas públicas para autistas
Cibele afirmou que seu gabinete protocolou uma série de indicações ao governo estadual pedindo que seja apresentado um plano estruturado para cuidar dos autistas que já chegaram à vida adulta

A deputada estadual Cibele Moura destacou, por meio de suas redes sociais, a necessidade da criação de políticas públicas específicas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na vida adulta. Ela reforçou que apresentou uma série de indicações à Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e alertou para a ausência de ações voltadas ao futuro de quem hoje é criança, mas que, em pouco tempo, será um adulto autista sem apoio garantido.
“Essa talvez seja a maior dúvida, e o maior medo, de todas as famílias alagoanas que têm um filho autista. Hoje já é difícil conseguir terapia para crianças, já é difícil conseguir apoio nas escolas. Mas quando viram adultos? Parece que deixam de existir”, indagou.
A deputada destacou especialmente a realidade das pessoas com autismo de nível de suporte 3, que apresentam maiores desafios de comunicação e autonomia. Segundo ela, é preciso garantir um plano de longo prazo que contemple essas pessoas mesmo quando seus pais ou responsáveis não estiverem mais por perto. “Quando essas mães e pais forem, como é que vai ficar essa pessoa? A gente precisa batalhar pela idade do filho, pelo futuro dele.”
Com isso em mente, Cibele afirmou que seu gabinete protocolou uma série de indicações ao governo estadual pedindo que seja apresentado um plano estruturado para cuidar dos autistas que já chegaram à vida adulta e dos que ainda chegarão. “Todas essas crianças, com o passar dos anos, se tornarão adultas. Precisam de capacitação, de inclusão, de uma vida digna e tranquila. Os pais têm que ter a certeza de que seus filhos terão a chance de ser felizes.”
A parlamentar reforçou que inclusão verdadeira precisa ser permanente, acompanhando o indivíduo por toda a vida. “Não pode parar quando a criança cresce. A gente precisa falar de autismo na vida adulta também. Onde estão as políticas de inclusão, capacitação, emprego, autonomia?”, questionou.
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