Projeto de estocagem de gás de US$ 200 milhões recebe aval ambiental em Alagoas
O anúncio do licenciamento foi feito pelo presidente do IMA, Gustavo Lopes, durante o evento “Energia 360 Alagoas: Caminhos para a Segurança Energética”

A Origem Energia recebeu nessa terça-feira (15) licença ambiental prévia, concedida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, para seu projeto pioneiro de Estocagem Subterrânea de Gás Natural (ESGN) no estado, que exigirá investimentos de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão).
O anúncio do licenciamento foi feito pelo presidente do IMA, Gustavo Lopes, durante o evento “Energia 360 Alagoas: Caminhos para a Segurança Energética”, realizado em Maceió. Além dos recursos destinados ao projeto de armazenagem de gás, a Origem pretende investir outros US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,7 bi) em termelétricas no estado, totalizando US$ 700 milhões a serem aplicados no estado até 2030.
“O objetivo é tornar Alagoas a grande bateria do sistema elétrico brasileiro”, disse o CEO da Origem Energia, Luiz Felipe Coutinho, na abertura do evento, que segue até a próxima quinta-feira.
A empresa ainda prevê a construção das primeiras termelétricas no estado, com capacidade de 500 MW, de acordo com resultado do Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP), previsto para os próximos meses.
“Esperamos que o estado seja vencedor desse leilão e que possamos trazer este investimento para a população alagoana”, completou Coutinho.
Segundo ele, nos últimos quatro anos, a empresa de soluções energéticas integradas e infraestrutura, tem feito investimentos recorrentes, em torno de US$ 120 milhões por ano, na revitalização da atividade de exploração e produção de petróleo e gás no estado.
O Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, presente ao evento, disse que o projeto de armazenamento subterrâneo de gás é inovador e tem capacidade de atrair indústrias e empregos para o estado.
“Esse projeto de estocagem em Alagoas vai virar referência no país e tem condições de abrir um novo ciclo de investimentos no estado, atraindo indústrias e qualificando a mão-de-obra. A estocagem é comum na Europa e nos Estados Unidos e a Alagoas vai despontar como um mercado novo, oferecendo segurança energética ao país”, afirmou.
Já a diretora da ANP Symone Araújo destacou que, embora a agência ainda não tenha regulação para o tema, ela atua para se antecipar no seu processo regulatório em atividades tão importantes, que darão longevidade ao gás natural, gerando investimentos em emprego e renda, e, consequentemente, beneficiando áreas como saúde e educação.
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