Polícia

Megaoperação cumpre 80 mandados contra suspeitos ligados ao Comando Vermelho em Alagoas

Estão sendo cumpridos 50 mandados de prisão, 34 de busca e apreensão

Por 7Segundos 29/07/2025 07h07
Megaoperação cumpre 80 mandados contra suspeitos ligados ao Comando Vermelho em Alagoas
De acordo com os investigadores, os grupos criminosos vinham travando uma guerra violenta por território - Foto: Cortesia/ SSP

Uma megaoperação integrada foi deflagrada na manhã desta terça-feira (29) para combater organizações criminosas ligadas ao Comando Vermelho que atuam em Maceió e na Região Metropolitana. Estão sendo cumpridos 50 mandados de prisão, 34 de busca e apreensão e duas decisões judiciais com medidas cautelares diversas da prisão. Até o momento, 20 pessoas foram presas.

Batizada de “Operação Comando Vermelho 2”, a ação é resultado de duas grandes investigações conduzidas pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP), em parceria com o Ministério Público Estadual (MPAL).

De acordo com os investigadores, os grupos criminosos vinham travando uma guerra violenta por território, com confrontos armados e execuções. A facção mantinha forte atuação em Rio Largo — nos conjuntos Jarbas Oiticica, Antônio Lins e Mutirão —, além dos bairros Mata do Rolo, Lourenço de Albuquerque, Morro, Alto de São Miguel, Biquinha e Cucaú. Em Santa Luzia do Norte e Satuba também foram identificadas bases de apoio logístico e operacional.

A operação mobilizou um dos maiores efetivos policiais já empregados em ações integradas no estado. Participaram unidades da Polícia Militar, como o BOPE, Choque, ROTAM, RAIO, 4º, 5º, 8º e 12º Batalhões, além do BPA, BPRv, BPTran e RPMon. Pela Polícia Civil, atuaram agentes da DRACCO, CORE, DNARC, Oplit e do Grupo de Operações da Delegacia Geral. O Departamento Estadual de Aviação (DEA) também foi acionado.

Entre as autoridades presentes na operação estavam o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva; o delegado-geral, Gustavo Xavier; o chefe da Chefia de Inteligência Integrada, delegado Gustavo Henrique; o comandante da Região Metropolitana, tenente-coronel Hiraque; e o delegado da DRACCO, João Marcelo.

As ordens judiciais foram expedidas pela 17ª Vara Criminal da Capital, com base em provas técnicas reunidas ao longo de meses de investigação.