Tarcísio critica prisão de Bolsonaro e cobra moderação das instituições: "Um absurdo"
Em tom de desagravo, Tarcísio afirmou ainda que a punição imposta a Bolsonaro atinge simbolicamente toda a população que compartilha dos mesmos valores

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), criticou duramente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vídeo publicado na noite desta segunda-feira (4) em suas redes sociais, Tarcísio classificou a medida como “um absurdo” e afirmou que Bolsonaro foi “julgado e condenado muito antes de tudo isso começar”.
Na gravação, o governador, que é aliado de Bolsonaro e foi ministro da Infraestrutura durante seu governo, questiona a condução do processo judicial e defende que não houve tentativa de golpe. “Uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar”, afirmou.
Tarcísio também levantou preocupações sobre o que considera um avanço sobre garantias individuais e sugeriu que as instituições estão contribuindo para o agravamento da crise institucional. “Já passou da hora das instituições tomarem iniciativas para desescalar a crise, acabarem com uma disputa que resulta em soma zero, que mostra incapacidade de resolver e mediar conflitos, e que não gera outro efeito senão a perda de confiança”, declarou o governador.
Em tom de desagravo, Tarcísio afirmou ainda que a punição imposta a Bolsonaro atinge simbolicamente toda a população que compartilha dos mesmos valores. “Hoje, cada um dos brasileiros de bem que acredita na liberdade, na democracia e na justiça está sendo punido também”, disse.
Encerrando a mensagem, o governador reforçou seu apoio pessoal ao ex-presidente: “Mas saibam, não vão calar o movimento. Força, presidente. Estamos com você.”
A declaração de Tarcísio ocorre em um momento de forte tensão entre o Supremo Tribunal Federal e aliados do ex-presidente, após a decisão que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro sob a acusação de violar medidas cautelares ao usar redes sociais de terceiros para divulgar mensagens que, segundo o STF, incitam ataques à Corte e incentivam a intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.
*Estagiário sob supervisão
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