‘Surpresa e coragem’: voto de Fux pela absolvição de Bolsonaro divide políticos de Alagoas
Ministro do Supremo também pediu a nulidade do processo por considerar que o STF não tem competência para julgar o caso

O voto de mais de 14 horas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pedindo a absolvição do ex-presidente Bolsonaro no processo da trama golpista, dividiu a classe política alagoana.
Nas redes sociais, políticos comentaram a divergência de Fux com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.
O senador Renan Calheiros (MDB) disse que o voto de Fux surpreendeu a ele e a juristas do país todo.
“O voto do ministro Fux surpreendeu o mundo jurídico e a mim também, como observador. Não me cabe entrar no mérito da análise jurídica das teses levantadas pelo ministro sobre a Ação Penal do golpe. Os poderes são independentes e este é um assunto que está sob o julgamento do Poder Judiciário e qualquer que seja a decisão ela será acatada e obedecida", afirmou.
O deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil), relator da CPMI do INSS, compartilhou o voto de Fux ressaltando que essa é a visão de um magistrado imparcial. “Supremo Tribunal Federal sob a perspectiva de um magistrado imparcial. O Brasil não precisa de um judiciário político, chega”, disse.
A vereadora por Maceió, Teca Nelma (PT), disse que o voto de Fux é contraditório com ele mesmo, já que o ministro votou pela condenação da trama golpista.
“O voto do ministro Fux é uma contradição à ele mesmo. Primeiro ele votou pára condenar a trama golpista de 8 de Janeiro e agora vem relativizar a democracia para anular o julgamento, subestimando a gravidade da organização criminosa que atacou o país”, disse.
O deputado federal Marx Beltrão (PP), ressaltou que o ministro do Supremo teve coragem ao expor seu voto sem ideologia política.
“Fux demonstrou coragem ao enfrentar o óbvio. Magistrado não pode julgar com ideologia política, com ativismo e militância. O povo espera da justiça nada menos do que a imparcialidade e o cumprimento fiel da Constituição, especialmente do STF, sob pena de se perder a fé no país. Esse posicionamento foi uma luz no fim do túnel”, disse.
O ministro afirmou, em seu voto, que não há golpe de Estado sem a deposição de um governo legitimamente eleito. Fux argumentou ainda que várias manifestações terminam com depredações, mas não são enquadradas como golpe de Estado. Ele citou como exemplos manifestações de black blocs em 2013 e 2014.
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