Justiça

[Vídeo] Família de Cláudia Pollyanne processa amigos que denunciaram clínica de reabilitação

Esteticista morreu por insuficiência respiratória e traumas cranianos

Por 7Segundos 11/09/2025 16h04 - Atualizado em 11/09/2025 16h04
[Vídeo] Família de Cláudia Pollyanne processa amigos que denunciaram clínica de reabilitação
Cláudia Pollyane Farias de Sant Anna, de 41 anos - Foto: Reprodução / Instagram

Os empresários Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas, amigos próximos da esteticista Cláudia Pollyane Faria de Sant’Anna, de 41 anos, que morreu em 8 de agosto deste ano, em uma clínica de reabilitação localizada no município de Marechal Deodoro, estão sendo processados pela família da vítima.

Em um vídeo divulgado nesta quinta-feira (11), os dois revelaram que os familiares de Cláudia ingressaram com uma ação na Justiça pedindo R$ 100 mil por danos morais. Segundo Guilherme, a ação alega que eles, que haviam movido denúncias contra a clínica apontando maus-tratos sofridos por Cláudia, não respeitaram o período de luto e ainda teriam acusado a família de negligência e omissão.

“Estamos sendo processados por denunciar a morte da nossa amiga, que perdeu a vida de maneira brutal em uma clínica clandestina. É estarrecedor, inacreditável e injusto”, disse Guilherme Carvalho, destacando que a Comissão de Amigos de Cláudia Pollyanne atua desde o início apenas em busca de justiça.

No pronunciamento, ambos classificaram a ação como "injusta e inacreditável". "Foram entrevistas, idas ao CISP, ao Ministério Público, ao Fórum e ao Conselho Tutelar. Passamos semanas sem dormir, movidos apenas por um desejo comum: provar que a morte da nossa amiga não foi natural", afirmaram.

As investigações levaram à prisão do proprietário da instituição e à interdição do espaço. Além disso, a Polícia Civil apura a possibilidade de homicídio, já que o laudo necroscópico apontou traumatismos, múltiplas lesões e excesso de medicamentos controlados no corpo da vítima.

Em tom de apelo, Guilherme Carvalho Filho e Rodrigo Rodas pediram que familiares de pessoas em tratamento em comunidades terapêuticas fiscalizem as condições e a legalidade dos estabelecimentos. "A nossa luta não é apenas pela Polly, mas por todos os que estão internados em lugares que não cuidam, não tratam e não respeitam os direitos humanos", reforçaram.

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