Em relatório a Moraes, PF diz não ver coação de Zambelli contra o STF
Moraes havia pedido à PF para analisar as ações de Zambelli, nas redes sociais, desde que ela deixou o Brasil com destino à Itália

A Polícia Federal (PF) enviou nesta sexta-feira (19), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o relatório final referente ao inquérito que apura suposta coação no curso do processo que tramita na Corte e obstrução de investigação por parte da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).]
No documento, a PF analisou postagens de Zambelli e parentes, nas redes sociais, desde que ela deixou o país com destino à Itália. A corporação afirma, no relatório, que não houve coação nem obstrução por parte da parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes havia pedido à PF para analisar as ações de Zambelli na internet. A investigação focou em declarações proferidas por ela após fuga para o exterior, em 3 de junho deste ano.
A deputada havia afirmado, segundo o relatório da investigação, que voltaria a propagar notícias sobre o processo eleitoral brasileiro, que lutaria contra o STF e que adotaria o mesmo modus operandi do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano.
No entanto, a PF apurou que o comportamento identificado não ultrapassou o campo da retórica. As condutas de Zambelli se restringiram a publicações em redes sociais e manifestações de caráter opinativo, como as feitas por meio de perfis associados a sua mãe, Rita Zambelli, e seu filho João Hélio Salgado Neto.
A delegada de Polícia Federal, Verônica Snoeck Salles, responsável pelo relatório, indicou que, embora a intenção de frustrar a aplicação da lei penal tenha sido verbalizada, não existe prova de efetiva ação de Zambelli na adoção de expedientes, contatos, articulações ou providências para comprometer o andamento da ação penal.
Doações via Pix
Em paralelo ao monitoramento das redes sociais, a PF realizou uma análise bancária de valores recebidos por Zambelli, via Pix, após determinação de Moraes. Foram analisadas transações ocorridas entre 8 de maio e 5 de junho deste ano.
A PF verificou que, a partir de 19 de maio, houve um aumento significativo de recursos recebidos, mesma data em que Zambelli solicitou publicamente doações financeiras para o pagamento de multas judiciais, disponibilizando o CPF como chave Pix.
Dentre as maiores transações realizadas por terceiros, destacam-se três doações de R$ 5 mil. Uma delas foi feita pelo empresário Luciano Hang.
A análise também revelou que os maiores valores identificados se referiam a transações entre contas da própria Zambelli, totalizando R$ 336 mil transferidos para outras contas de sua titularidade após o pedido de ajuda financeira.
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