Política

CPMI: Alfredo Gaspar pede prisão de depoente acusado de ser operador do “Careca do INSS”

O pedido será analisado pela comissão e, posteriormente, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliação da prisão preventiva e também da prisão em flagrante

Por 7Segundos com assessoria 22/09/2025 19h07
CPMI: Alfredo Gaspar pede prisão de depoente acusado de ser operador do “Careca do INSS”
O pedido será analisado pela comissão e, posteriormente, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliação da prisão preventiva e também da prisão em flagrante - Foto: Reprodução

Durante reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, o relator, deputado federal Alfredo Gaspar, solicitou a prisão preventiva e em flagrante de Rubens Oliveira Costa, acusado de operar o dinheiro do “Careca do INSS”. Em oitiva nesta segunda-feira (22), o depoente se contradisse e apresentou informações que, segundo o relator, podem atrapalhar a investigação conduzida pela Polícia Federal.

De acordo com Alfredo Gaspar, além de ocultar documentos essenciais, o investigado continua se encontrando com outros envolvidos e praticando crimes, o que configura risco de fuga e ameaça à ordem pública. “Eu peço que o colegiado delibere, diante dessas novas provas, sobre um pedido de prisão cautelar. Há indícios suficientes de autoria, provas da materialidade, risco de fuga e ameaça à ordem pública. Essa CPMI não será o local da impunidade”, afirmou o relator.

O pedido será analisado pela comissão e, posteriormente, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para avaliação da prisão preventiva e também da prisão em flagrante, pela ocultação dolosa de documentos relevantes à investigação. “Pouco importa se ele é laranja ou chefe da quadrilha. Derrubando uma laranja podre, chegamos ao bicho que apodrece todo o cesto. Esse cidadão participou de crimes gravíssimos contra aposentados e pensionistas, segue em liberdade, continua praticando crimes e se reunindo com outros investigados. Isso é inaceitável. Essa CPMI não será palco de impunidade”, concluiu Alfredo Gaspar.