Fretista transportou geladeira com corpo sem saber; acusado disse havia 'macumba' dentro
Julgamento do genro acontece nesta segunda-feira (20), no Fórum do Barro Duro

O julgamento de Leandro dos Santos Araújo, de 23 anos, acusado de assassinar a própria sogra com a ajuda da namorada menor de idade, está em andamento nesta segunda-feira (20), no Fórum do Barro Duro. O crime ganhou repercussão após o corpo da vítima, Flávia dos Santos Carneiro, de 43 anos, ser encontrado dentro de uma geladeira descartada em via pública.
Durante o júri, o fretista responsável pelo transporte da geladeira relatou que, ao ser solicitado para o frete, perguntou por que descartariam o eletrodoméstico e foi informado pelos acusados de que havia “uma macumba dentro”. O equipamento, que ainda estava gelando, foi descartado em um ponto público próximo a um colégio no bairro Jacintinho, enquanto os suspeitos desciam do carro como se nada tivesse acontecido.
Uma das primeiras testemunhas a depor foi a policial civil Vanessa Queiroz, responsável pela prisão dos envolvidos. Ela contou que foi acionada pelo delegado Roberval Davino para verificar uma denúncia sobre o descarte suspeito de uma geladeira lacrada. Ao inspecionar o eletrodoméstico, a equipe da Delegacia de Homicídios confirmou tratar-se do corpo de uma mulher.
Seguindo as investigações, a policial se dirigiu à residência de Leandro, pai do acusado e responsável pelo frete. Ele foi detido. Em seguida, a equipe foi à casa da filha da vítima, namorada do criminoso, que acabou apreendida e confessou o crime. Segundo o depoimento, o pai do réu admitiu ter ajudado na ocultação do cadáver. A policial destacou que, ao desenrolar o corpo, era possível ver claramente perfurações no pescoço da vítima.
Vanessa relatou ainda que, inicialmente, a filha de Flávia demonstrou frieza e arrogância diante da polícia, afirmando que a mãe havia “ido morar com um colombiano”. Somente na delegacia ela percebeu a gravidade do crime e começou a chorar.
De acordo com as investigações, Flávia foi assassinada porque não aceitava o relacionamento da filha com Leandro. O casal planejava morar junto e estava montando uma casa no bairro Benedito Bentes. Após o crime, os dois limparam vestígios de sangue e dormiram na nova residência, enquanto o corpo da vítima permaneceu por quatro dias dentro da geladeira na casa onde ocorreu o homicídio.
O julgamento prossegue nesta segunda-feira com a oitiva de novas testemun
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