Violência

Presidente do México sofre assédio sexual na rua enquanto cumprimentava apoiadores

Indivíduo se aproximou de Claudia Sheinbaum enquanto ela cumprimentava e tirava fotos com apoiadores perto do palácio presidencial e foi detido por seguranças.

Por Metropóles 05/11/2025 10h10 - Atualizado em 05/11/2025 10h10
Presidente do México sofre assédio sexual na rua enquanto cumprimentava apoiadores
Presidente do México sofre assédio sexual em caminhada na rua na Cidade do México, no México, em 4 de novembro de 2025. - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, sofreu na terça-feira (5) um assédio sexual na rua enquanto caminhava e cumprimentava apoiadores no centro da capital do país.

O incidente aconteceu quando a presidente seguia para um evento público perto do palácio presidencial. Ela cumprimentava e tirava fotos com várias pessoas, quando um indivíduo se aproximou dela e tentou beijá-la e encostar em seus seios.

Sem nenhum agente de segurança à vista, o homem se aproximou de Sheinbaum, passou um braço sobre o ombro da presidente, enquanto tocava sua cintura e peito com o outro braço, e tentava beijá-la no pescoço. Somente nesse momento, um segurança apareceu e afastou o homem, que aparentava estar sob efeito de drogas ou embriagado. 

Apesar da agressão, Sheinbaum tratou o indivíduo com gentileza e aceitou tirar uma foto com ele, dando um tapinha nas costas do homem, antes de prosseguir com sua caminhada.

As autoridades de segurança informaram que o agressor, identificado como Uriel Rivera, foi detido e colocado à disposição da Promotoria que investiga crimes sexuais.

A ministra mexicana das Mulheres, Citlalli Hernández, criticou a agressão. Ela também denunciou a "visão machista" e a normalização que alguns homens fazem da invasão ao espaço pessoal e ao corpo das mulheres.

"Repudiamos o ato que nossa presidente viveu hoje. (...) O assédio, o abuso, a intimidação e qualquer forma de violência dirigida às mulheres não podem ser ignorados nem minimizados — devemos denunciá-los e combatê-los", escreveu Hernández no X.

O gabinete de Sheinbaum não se pronunciou de forma oficial sobre o assédio sexual até a última atualização desta reportagem.