Política

Cibele Moura reforça cobrança por câmeras após denúncia de agressão em creche

Parlamentar defende aprovação do projeto que obriga videomonitoramento em espaços que atendem crianças e adolescentes em Alagoas

Por 7Segundos com Assessoria 18/11/2025 18h06
Cibele Moura reforça cobrança por câmeras após denúncia de agressão em creche
Deputada Cibele Moura durante discurso na ALE, onde voltou a defender câmeras obrigatórias em escolas e creches - Foto: Assessoria

A deputada estadual Cibele Moura voltou a defender, no Plenário da Assembleia Legislativa, o projeto de lei, de sua autoria, que propõe a instalação obrigatória de câmeras de segurança em todos os espaços que atendam crianças e adolescentes no estado. Na sessão desta terça-feira (18), a parlamentar repercutiu a denúncia de Fernanda, mãe de um menino autista não verbal, de quatro anos, que pode ter sido agredido em uma creche da capital, no dia 11 deste mês.

“Infelizmente, continuamos tendo problemas, em Alagoas, com salas de escolas, de creches, de terapias, que não possuem videomonitoramento, que não possuem câmeras”, frisou Cibele, relatando que, ao buscar o filho na escola, Fernanda encontrou a criança com um grande hematoma no rosto. A direção da unidade escolar informou que os ferimentos foram decorrentes de uma queda.

“Ao dar banho e perceber que a criança tinha outros hematomas, a mãe foi à creche e pediu as imagens das câmeras de segurança, mas a escola não forneceu. Fernanda procurou a Polícia Civil de Alagoas, acionou o IML, levou seu filho lá e está tomando todas as medidas legais para que seja feita justiça. Não tenho dúvidas de que a polícia vai identificar quem fez isso com essa criança, mas sem as imagens das câmeras é mais difícil”, prosseguiu a parlamentar.

Cibele voltou a defender a importância de que seu projeto de lei seja aprovado: “Se tem menoridade, os pais e as mães têm que ter o direito de assistir o que está acontecendo com seus filhos. Onde tem criança, tem que ter câmera. O filho de Fernanda está machucado desta forma e essa mãe não tem a certeza, não pode saber o que realmente aconteceu”.

Ela completou lembrando que a criança não pode contar para a mãe o que aconteceu, já que é autista não verbal: “É a palavra da escola contra os hematomas de uma criança que, infelizmente, não vai conseguir se expressar para essa mãe. E é por isso a importância das câmeras, é por isso que trago esse tema novamente à Assembleia para que a gente possa aprovar essa legislação, para que a gente possa fazer justiça por tantas crianças que vêm sofrendo maus tratos”.