Polícia

Ex-comandante de operações aéreas de Alagoas deixa CTI oito meses após ser baleado no Rio

Felipe Monteiro foi atingido na cabeça durante operação da Polícia Civil e agora segue recuperação no quarto do hospital

Por 7Segundos com g1 Rio 25/11/2025 16h04 - Atualizado em 25/11/2025 16h04
Ex-comandante de operações aéreas de Alagoas deixa CTI oito meses após ser baleado no Rio
Felipe Monteiro e Keidna Marques - Foto: Reprodução

O ex-comandante de operações aéreas da Polícia Militar de Alagoas, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, apresentou um importante avanço em sua recuperação após oito meses internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (24), ele deixou o CTI e foi transferido para um quarto da unidade.

Felipe foi baleado na cabeça durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, no dia 20 de março, na comunidade Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste. Ele atuava como piloto do helicóptero do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) quando a aeronave foi alvejada por criminosos. O ex-comandante foi atingido por um tiro de fuzil na testa, que perfurou o crânio.

Socorrido às pressas, Felipe foi levado inicialmente para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde passou pela primeira cirurgia. Exames constataram que ele havia perdido cerca de 40% do crânio, e seu estado de saúde era considerado gravíssimo. No dia seguinte, ele foi transferido para o Hospital São Lucas, dando início a um longo processo de recuperação.

Nesses meses, o ex-comandante de Alagoas precisou passar por ao menos três cirurgias, incluindo o procedimento para tratar um pseudoaneurisma e a implantação de uma prótese craniana, necessária para reparar os danos causados pelo disparo.

A esposa de Felipe, Keidna Marques, comemorou a evolução do marido nas redes sociais, destacando a vitória após meses de incerteza. “Recebemos a tão esperada alta do CTI e seguimos para o quarto. Deixamos para trás dias intensos e cheios de medo, mas também marcados por fé, cuidado e força. A evolução do Felipe nos últimos dias é um sinal de que Deus está conduzindo tudo e iniciando uma nova etapa de cura.”

A Polícia Civil do Rio chegou a prender um suspeito envolvido no ataque em maio. Outros criminosos que participaram da ação seguem foragidos.