Segurança estrangulou e quebrou pescoço de Rayane, diz laudo
Após ter ficado oito dias desaparecida ao sair de uma festa, jovem foi estuprada e morta. Suspeito confessa o crime e demonstra frieza

O resultado do laudo da causa da morte de Rayane Paulino Alves, de 16 anos, aponta que a adolescente morreu em decorrência de uma asfixia mecânica por estrangulamento e teve também a fratura no osso hióide, no pescoço. O documento foi divulgado pelo Setor de Homicídios da Polícia Civil de Mogi das Cruzes nesta terça-feira (6).
Em entrevista coletiva, os delegados Rubens José Ângelo e Jair Barbosa Ortiz, disseram que o assassino, Michel Flor da Silva, de 28 anos, não era um criminoso profissional, mas aproveitou a oportunidade para cometer o crime. Ele não tinha outras passagens pela Polícia.
Na noite do desaparecimento, Rayane saiu da festa na Chácara Minas Gerais, e seguiu a pé rumo a cidade de Guararema.
Foi então que um motorista de Uber passou por ela e ofereceu carona. Como ele não estava seguindo para Mogi das Cruzes (onde a vítima morava), o condutor disse que deixaria a jovem na rodoviária de Guararema, para que pegasse um ônibus de volta para casa.
O motorista de Uber deixou Rayane na rodoviária e indicou o ônibus que ela deveria pegar. Após isso, ele seguiu viagem. Na rodoviária, Rayane ficou vagando sozinha. Foi então que Michel Flor da Silva, que fazia segurança dos ônibus da rodoviária, se aproximou da adolescente.
Inicialmente ele ofereceu uma jaqueta à ela, que recusou, logo depois ele ofereceu uma água, mas ela recusou novamente. Em seguida ofereceu carona para Mogi das Cruzes, e ela aceitou.
Quando seguiam sentido Mogi das Cruzes, o segurança disse à Polícia que ela teria dito que "queria curtir". Ele decidiu então seguir sentido Jacareí. Em determinado momento, ele informou que ambos teriam se beijado dentro do carro. Em um momento depois, teriam tido relações sexuais.
Michel contou à Polícia Civil que a adolescente teria se arrependido do ato sexual e disse que chamaria a PM, pois estava sendo estuprada. Nesse momento ela teria tentado ligar para a Polícia, mas teve o celular tomado logo em seguida.
Em outro momento, ainda dentro do carro, um Nissan Versa, Rayane tentou se defender e chutou o criminoso. Ele, que é lutador de capoeira, deu um golpe conhecido como mata leão, tirando a consciência dela.
Ainda viva, mas desmaiada, ele percorreu com o carro até uma área de mata, em Guararema, pegou o cadarço da bota de Rayane e a matou. Ele deixou o corpo no local, e ainda deixou cair uma caneta próxima da região, que foi achada pela Polícia e utilizada para liga-lo a o caso.
Michel Flor da Silva vai responder por homicídio quadruplamente qualificado. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão temporária de 30 dias dele.
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