Homem mata filha de cinco meses ‘por ser menina’
A apuração da Polícia Civil de Pernambuco confirmou o fato de que o homem não aceitava a filha por ser uma menina

Um bebê de cinco meses foi espancado pelo próprio pai na cidade de São Lourenço, em Pernambuco. O motivo do crime: a criança era menina. A garota foi socorrida dois dias após o início das agressões, mas não resistiu. Segundo a mãe, o pai matou a filha porque “sempre quis um menino“. Vizinhos que ficaram revoltados com a situação atearam fogo na casa da família.
A apuração da Polícia Civil de Pernambuco confirmou o fato de que o homem não aceitava a filha por ser uma menina.
A conselheira tutelar responsável pelo caso, Elisama Fernandes, disse que, ao chegar ao hospital, a mãe disse que a garotinha tinha caído.
“As lesões eram muito graves para serem de queda. O corpo todo apresentava sinais de espancamento”, disse Elisama ao jornal Folha Pernambuco.
Ao conversar com a polícia, a mãe relatou que sofria violência do marido, e que as agressões contra a filha começaram há três meses.
O agressor, Augusto Silva, de 23 anos, foi preso em flagrante por homicídio na sexta-feira, 17.
A casa do casal, que tem ainda outro filho, ficou destruída pelas chamas.
Últimas notícias

Mãe de criança atípica aguarda por vaga em terapias para filha autista, em Arapiraca

Em registro, Bolsonaro caminha em hospital junto a Michelle

Caso Ana Beatriz: pai de recém-nascida chora ao ver toalhinha que pertencia à filha

Polícia suspeita que corpo de Ana Beatriz foi escondido em armário após buscas

HEA realiza edição especial do projeto Sala de Espera com alertas sobre feriadão prolongado

Presa, mãe de Ana Beatriz deve responder por infanticídio e ocultação de cadáver
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
