Turismo

Maragogi: governo federal libera R$ 2,4 milhões para Mosteiro de São Bento

União liberou 12,3 milhões para o patrimônio cultural brasileiro

Por Maurício Silva 03/07/2019 14h02
Maragogi: governo federal libera R$ 2,4 milhões para Mosteiro de São Bento
Maragogi: governo federal libera R$ 2,4 milhões para o Mosteiro de São Bento - Foto: Maurício Silva

O governo federal anunciou que vai liberar R$ 2,4 milhões para o Mosteiro de São Bento, localizado no município de Maragogi, na região Norte de Alagoas. No total, a União informou que vai liberar mais R$ 12,3 milhões para restauração e melhorias em cinco prédios tombados como patrimônio histórico brasileiro. Além do Mosteiro, serão beneficiados o Teatro Amazonas, em Manaus (AM), o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (RS), o Moinho Kollross, em Itaiópolis (SC), e a antiga escola urbana de Timbó (SC).

O governo federal informou que os R$ 2,4 milhões serão utilizados em serviços emergenciais para consolidação e escoramento das ruínas do Mosteiro de São Bento. Construído no século XVII (primeiros registros datam de 1634), o prédio, além de servir de pouso para religiosos em trânsito, tinha também uma finalidade estratégica de proteção contra invasão de piratas, principalmente franceses e holandeses. Hoje sobraram apenas ruínas do mosteiro, com alguns poucos paredões ainda de pé.

As ruínas do Mosteiro de São Bento é um dos prédios tombados como patrimônio histórico brasileiro mais conhecidos de Alagoas. O prédio fica no povoado São Bento e atrai o chamado turístico cultural. Maragogi é o segundo polo turístico de Alagoas.

Para o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Róbson Almeida, a aprovação desses cinco projetos pelo FDD agrega recursos “muito importantes” para as políticas de preservação do patrimônio cultural brasileiro. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de junho de 2019.

Os recursos são provenientes de condenações judiciais, multas e indenizações repassadas ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), do Ministério da Justiça, para reparação de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. Os contemplados foram selecionados por meio de edital lançado em abril deste ano. Os recursos serão liberados em até três parcelas, previstas para 2019, 2020 e 2021.