Análise detecta metais pesados e agrotóxicos no Baixo São Francisco
População está sendo afetada pela salinidade elevada e a entrada de algas na região

O direito ao acesso a agua de qualidade para o consumo está sendo minado para as populações do Baixo São Francisco, em particular as que estão difusas em localidades e comunidades espalhadas ao longo das margens do Rio São Francisco.
Os problemas de lançamento de enfluentes variados, esgostos urbanos, rurais, hospitalares, tem causado um agaravamento na presença de metais pesados e agrotóxicos de acordo com análises realizadas pela UFAL – Universidade Federal de Alagoas (através de seu LAQUA – Laboratório de Aquicultura).
Os resultados foram obtidos através de coletas realizadas durante a 1ª. Expedição Baixo São Francisco, campanha ocorrida em outubro de 2018 e consolidados no relatório 1ª. Expedição Científica do Baixo São Francisco: Resgate Histórico e Radiografia Atual do Velho Chico. A varredura foi realizada com o suporte da FAPEAL – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas; CBHSF – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco; EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; EMATER – Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas e MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O relatório realizado pela universidade apontou situações não esclarecidas para todas as comunidades que usam a água do rio para consumo. As informações obtidas nos resultados das análises, foram apresentadas em videoconferência organizada pela ANA – Agência Nacional de Águas no dia 1º. de julho passado.
A situação considerada grave, de não acesso à água de qualidade, é obrigatório, por parte de todos os órgãos e instituições envolvidos direta e indiretamente na gestão do São Francisco (água e território da bacia), com rapidez, prestar detalhadamente todos os esclarecimentos não só para as populações afetadas ao longo do Baixo São Francisco, mas também para outras que dependem de suas águas (como Aracaju, cerca de 60 %; Arapiraca, com cerca de 200 mil habitantes, e outras).
Devido a falta de esclarecimentos, diversas comunidades seguem sem saber se correm ou não riscos. Este comportamento e procedimento por parte dos segmentos que controlam as operações dos barramentos seguem sem observar os direitos básicos previstos em lei.
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