Passo de Camaragibe sofre com infestação de caracol africano
Caramujo aparece com mais frequência na Praia do Marceneiro

Os moradores do município de Passo de Camaragibe, na região Norte de Alagoas, estão convivendo nos últimos meses com uma praga: o caracol africano. O caramujo vem avançando na cidade litorânea e atinge principalmente a região da Praia do Marceneiro, paraíso turístico da cidade.
O avanço do molusco na cidade litorânea tem preocupado os moradores da cidade e o poder público municipal. O caracol africano vem se multiplicando na cidade e aparece principalmente em terrenos baldios, esgotos e já infesta vias urbanas da cidade. Os moradores da Praia do Marceneiro estão exigindo um mutirão na localidade.
Por meio de sua página no Facebook nesta segunda-feira (05), a Prefeitura do Passo de Camaragibe informou que vem tomando providências para conter o avanço do caracol africano. O governo municipal comunicou também que ainda no mês de junho, após solicitação da Secretaria Municipal de Saúde, uma equipe de biólogos e técnicos da Vigilância em Saúde, do Laboratório de Entomologia do Lacen/AL e do Departamento de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) fizeram uma visita técnica ao município para averiguar os locais de incidência e elaborar um laudo com orientações sobre o controle da infestação.
A prefeitura ressaltou ainda que as principais medidas apontadas são a manutenção dos terrenos desocupados nas localidades onde o caracol foi encontrado, a coleta dos espécimes para extermínio em solução de água e sulfato de cobre ou água sanitária e a aragem do solo nos terrenos onde os caracóis foram avistados, buscando expor os ovos ao sol. Segundo orientação dos órgãos competentes, as medidas devem ser adotadas após a quadra chuvosa, quando será possível debelar a infestação.
A espécie
O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, é um molusco oriundo da África. Esse animal pode pesar 200 gramas, e medir cerca de 10 centímetros de comprimento e 20 de altura. De acordo com estudiosos, em um único ano, o mesmo indivíduo é capaz de dar origem a aproximadamente 300 crias.
Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se vorazmente de qualquer tipo de vegetação, e competir com espécies nativas – inclusive alimentando-se de outros caramujos; tais animais são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias: a Angiostrongylus costaricensis responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite; e a Angiostrongylus cantonensis responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal. Mas não há registro dessas doenças no Brasil.
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